"A porta desse Palácio estará aberta todo governador e governadora”, diz Lula.
Em reunião com todos os 27
chefes dos executivos estaduais, o presidente afirmou que o BNDES investirá nos
estados, além das pequenas, médias e grandes empresas.
O presidente da República,
Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu nesta sexta-feira (27/01) todas as
governadoras e governadores do país para uma reunião sobre os projetos
prioritários ao desenvolvimento de cada um dos 26 estados e Distrito Federal.
"Nós queremos ouvir quais são as coisas que vocês consideram prioritárias
para os estados de vocês", disse Lula.
Na abertura do encontro, o
presidente destacou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) voltará a investir nos estados. "Eu pretendo fazer com que o BNDES
volte a ser um banco de desenvolvimento e para ser um banco de desenvolvimento
ele tem que ter paciência e competência de, se for necessário, emprestar
dinheiro para que governadores possam concluir obras consideradas inevitáveis
para o estado", explicou Lula.
"O dinheiro que o BNDES
captar tem que ser repartido com investimento para pequena e média empresa,
para grande empresa, para governadores e para prefeitos, dependendo da
qualidade e a importância da obra", prosseguiu o presidente. Ele disse
também que o Banco do Nordeste seguirá a mesma linha, desde que o governador
esteja com as contas bem equilibradas, de modo que possa contrair uma dívida.
Além dos governadores e
governadoras, participaram do encontro os ministros da Justiça e Segurança
Pública, Flávio Dino; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; a ministra da
Saúde, Nísia Trindade; o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais
da Presidência da República, Alexandre Padilha; o ministro da Secretaria Geral
da Presidência da República, Márcio Macêdo, e o vice-presidente da República e
ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Serviços e Inovação, Geraldo
Alckmin.
DIÁLOGO — Lula ressaltou que
sua principal mensagem é a de que o Palácio do Planalto está totalmente aberto
ao diálogo, independentemente do partido ou de posições ideológicas. "Essa
reunião é para a gente estabelecer uma nova relação entre os entes federados
deste país. Ou seja: Tentar fazer com que o Brasil volte à normalidade em que
conversar não é proibido, reivindicar não é proibido, se queixar não é
proibido", afirmou Lula.
"Não há, da parte do
presidente da República e do vice-presidente da República, nenhum veto a
qualquer companheiro ou companheira que queira conversar. A porta desse Palácio
estará aberta a todo governador ou governadora que tiver uma demanda que
precisa ser discutida com o Governo Federal. Nós iremos tentar mostrar ao
Brasil que governar de forma civilizada é muito importante para que a gente
possa reencontrar a paz neste país", continuou o presidente.
Outro ponto destacado por
Lula foi que ele trabalhará para que cada um dos Três Poderes atue em sua área
e que isso faz parte do processo de normalização política necessário para o
país. "Eu vou trabalhar muito, conversar muito, para que o Poder
Judiciário faça o papel do Poder Judiciário, para que o Congresso Nacional faça
o papel do Congresso Nacional", declarou.
Com Assessoria de Comunicação
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