ATENÇÃO: Lei transforma agentes comunitários em profissionais de saúde.
Texto foi sancionado nesta
sexta-feira pelo presidente Lula
O presidente Luiz Inácio
Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira (20), no Palácio do Planalto, o
projeto de lei que passa a considerar os agentes comunitários de saúde e os
agentes de combate às endemias como profissionais de saúde. Com a mudança, esses
trabalhadores passam a poder acumular cargos públicos, algo permitido apenas
para profissionais de saúde e educação, além de terem asseguradas melhores
condições de trabalho, como o recebimento de adicionais de insalubridade e
outros benefícios acessíveis justamente aos profissionais de saúde assim
definidos em lei.
"Estou extremamente
emocionada. Até então, a gente era considerado trabalhadores da saúde, e não
profissionais. Isso prejudicava em várias questões, inclusive a nossa
insalubridade", afirma Hermelina Pereira Canxangá, agente comunitária de
saúde há 20 anos e que atua no Recanto das Emas, região administrativa do
Distrito Federal.
O texto havia sido aprovado
pelo Congresso Nacional no dia 21 de dezembro e aguardava a sanção para entrar
em vigor. No país, são 265 mil agentes comunitários, que atuam no campo da
Saúde da Família, na prevenção de doenças e na promoção da saúde em ações
domiciliares, comunitárias, individuais e coletivas. Além deles, outros 61 mil
profissionais de combate às endemias atuam na vigilância epidemiológica e
ambiental, na prevenção e controle de doenças.
"Queria destacar o
papel dos agentes comunitários de saúde, e dos agentes de combate às endemias,
compreendendo o seu papel como agentes de saúde, que podem acompanhar mais de
perto, próximo às casas, aos territórios, a nossa população, contribuindo para
o atendimento integral, para a atenção básica de saúde", afirmou a
ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Segundo o Ministério da
Saúde, os agentes de saúde em atividade no país têm os salários pagos,
integralmente, com recursos transferidos pelo governo federal. Em 2022, foram
empenhados R$ 7,8 bilhões. Para 2023, está prevista a destinação de R$ 9,9
bilhões, aumento de 27%.
Fonte: Agência Brasil
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