Vacinas bivalentes aumentam imunidade contra vírus original da Covid-19 e variante Ômicron, aponta estudo.
Imunizantes apresentaram
segurança e eficácia semelhantes às monovalentes, que seguem disponíveis nas
UBS’s de todo o Brasil.
O Ministério da Saúde
publicou, na segunda-feira (16), um relatório com os resultados preliminares
dos estudos que avaliam segurança e eficácia da vacina bivalente contra a
Covid-19. Segundo o alerta do Monitoramento do Horizonte Tecnológico (MHT),
evidências científicas comprovam que as bivalentes aumentam a imunidade contra
o vírus da cepa original e a variante Ômicron. Além disso, essas vacinas
possuem perfis de segurança e eficácia semelhantes ao das vacinas monovalentes.
As vacinas monovalentes
estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e são altamente eficazes
contra a doença. Essas e todas as vacinas distribuídas pelo Ministério da Saúde
desde o início da Campanha de Vacinação são seguras e garantem grau elevado de
imunidade contra a Covid-19, evitando casos leves, graves e óbitos pela doença.
No Brasil, duas vacinas
bivalentes, ambas produzidas pelo laboratório Pfizer, receberam, em novembro de
2022, autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso
emergencial. As tecnologias são indicadas como dose única de reforço para
crianças e adultos, após dois meses da conclusão do esquema vacinal primário,
ou como última dose de reforço da vacina monovalente contra a Covid-19.
Ainda de acordo com o
documento, as vacinas bivalentes mais adiantadas no seu desenvolvimento são as
vacinas dos laboratórios farmacêuticos Pfizer e Moderna, que contêm código
genético da cepa original e das variantes Ômicron BA.1 ou BA.4/BA.5.
Por Ministério da Saúde
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