Lula e ministra da Saúde lançam Movimento Nacional pela Vacinação nesta segunda.
Governo federal quer
reforçar cobertura de todas as vacinas no país disponíveis no SUS.
O presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, lançam nesta
segunda-feira (27) o "Movimento Nacional pela Vacinação".
A iniciativa terá ações para
ampliar o percentual de brasileiros imunizados em todas as vacinas disponíveis
no Sistema Único de Saúde (SUS).
A ação marca o início do
plano de vacinação contra Covid-19 para 2023. As pessoas serão vacinadas com o
reforço do imunizante bivalente da Pfizer.
Os grupos mais expostos ao
risco da doença que foram vacinados com ao menos duas doses da vacina
monovalente receberão a bivalente.
O que é a vacina bivalente:
é uma atualização em relação aos primeiros imunizantes fabricados contra a
Covid-19 e protege contra a cepa original do coronavírus e as subvariantes
ômicron.
O presidente Lula será
vacinado com a quinta dose de vacinas contra Covid-19 durante o lançamento do
movimento, segundo apurou o repórter Guilherme Balza, da GloboNews.
O evento será realizado em
uma unidade de saúde localizada a 18 km do Palácio do Planalto. O posto de
saúde está localizado no Guará, região administrativa do Distrito Federal.
"A importância é
aumentar a cobertura vacinal de todas as vacinas, que o Brasil recupere a
posição que já teve com seu programa nacional de imunizações de ser um país que
vacina bem. Então, é um movimento nacional que não queremos que seja específico
do Ministério da Saúde, das secretarias, das unidades de saúde, que seja de
toda a sociedade", disse a ministra Nísia Trindade à TV Globo.
A meta é vacinar 90% da
população alvo da campanha. No território Yanomami, que enfrenta uma crise
sanitária, o início da campanha de vacinação foi antecipado para sábado (25).
Neste ano, o Ministério da
Saúde também selecionou como embaixadores da Campanha Nacional de Vacinação
figuras públicas que atuarão no processo de convencimento da população da
importância de ir aos postos de vacinação.
Entre os nomes estão a
apresentadora Xuxa e o influencer Ivan Baron, ativista pela causa das pessoas
com deficiência que subiu a rampa presidencial durante a posse do presidente
Lula.
No ano passado, segundo o
Ministério da Saúde, nenhuma vacina do PNI atingiu a meta de vacinar 95% do
público-alvo.
Campanha de vacinação
Na primeira etapa, os grupos
serão vacinados na seguinte ordem:
Fase 1: Pessoas com 70 anos
ou mais, moradores de instituições de longa permanência (ILP),
imunocomprometidas, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
Fase 2: 60 a 69 anos;
Fase 3: Gestantes e
puérperas;
Fase 4: Profissionais da
saúde.
A ideia é dar a vacina
bivalente para quem já tem pelo menos duas doses. Desta forma, quem só tomou
apenas uma dose da vacina vai ter que tomar ainda a segunda dose da primeira
versão da vacina para estar apto a tomar a bivalente.
Demais grupos
Além dos grupos
prioritários, o ministério também quer intensificar a campanha com a vacina
monovalente para os maiores de 12 anos. Neste caso, a recomendação é:
Uma dose de reforço para
quem tem até 40 anos.
Duas doses de reforço para
quem tem mais de 40 anos.
A Pfizer e a Anvisa reforçam
que a vacina monovalente original continua sendo importante instrumento no
combate à Covid-19.
Por Pedro Henrique Gomes e Paloma Rodrigues, g1 e TV Globo — Brasília
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