Vacinas bivalentes e monovalentes são igualmente eficazes e protegem contra a Covid-19; saiba mais.
Entenda como será a aplicação
das doses definidas pelo Ministério de Saúde
Três anos depois do primeiro caso
de Covid-19 detectado no Brasil, o cuidado contra a doença deve continuar,
principalmente com a imunização contra o vírus, proteção capaz de impedir as
formas graves da doença e complicações que podem levar à morte. Para o
Movimento Nacional pela Vacinação, lançado na segunda-feira (27), o Ministério
da Saúde está distribuindo, além das doses monovalentes para início ou
continuidade do esquema vacinal, doses bivalentes para os grupos prioritários.
As vacinas bivalentes são as
chamadas segunda geração do imunizante, ou seja, são aquelas que possuem em sua
composição a cepa original e subvariantes da Ômicron. Tanto as bivalentes
quanto as monovalentes, da primeira distribuição, agem do mesmo modo no organismo,
estimulando o sistema imunológico a produzir anticorpos protetores e células de
defesa contra o vírus Sars-CoV-2. Quando infectada pelo vírus, a pessoa
vacinada conseguirá combatê-lo rapidamente, pois já tem imunidade.
Bivalentes
Serão aplicadas nos grupos
prioritários que já receberam pelo menos duas doses monovalentes prévias. Na
primeira etapa do Movimento Nacional pela Vacinação, a vacinação será com doses
de reforço bivalentes contra a Covid-19 em pessoas com maior risco de
desenvolver formas graves da doença. Neste primeiro momento, serão vacinados
idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que
vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.
Em seguida, conforme o avanço da
campanha e o cronograma de entrega de doses, outros grupos serão vacinados,
como as pessoas entre 60 e 69 anos, as pessoas com deficiência permanente, os
trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas e a população privada de
liberdade. Esses grupos precisam ficar atentos às informações de seus
municípios para saber o momento de procurar uma unidade de saúde.
É importante reforçar que, para
quem faz parte do público-alvo, é necessário ter completado o ciclo vacinal com
os imunizantes monovalentes para, então, receber a dose de reforço bivalente,
respeitando um intervalo de quatro meses da última dose recebida.
Monovalentes
O início ou continuidade do
esquema vacinal, ou seja, as duas primeiras doses da vacina, e também a
aplicação do reforço, ocorrem com as vacinas monovalentes.
Crianças entre 6 meses e 4 anos,
11 meses e 29 dias de idade;
Crianças entre 5 e 11 anos de
idade; e
Adolescentes e adultos de 12 a 59
anos de idade.
Quem ainda não completou o ciclo
vacinal ou está com alguma dose em atraso, pode procurar uma unidade de saúde
para se vacinar, mesmo que não esteja no grupo prioritário.
ClickPicuí com om Edis Henrique Peres/Ministério da Saúde
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