CONTRA A COVID-19: Se você faz parte do público prioritário, é hora de garantir a vacina bivalente no braço.
Quem não completou o ciclo
vacinal ou está com doses em atraso também pode se vacinar; consulte o
calendário do seu município
O Brasil está mobilizado pela
retomada das altas coberturas vacinais. Já são mais de 3,2 milhões de doses de
reforço bivalentes contra a Covid-19 aplicadas desde o início do Movimento
Nacional pela Vacinação no público prioritário, que são as pessoas com maior
risco de desenvolver formas graves da doença. O governo federal reitera a
importância da imunização para que esse índice de pessoas com proteção
reforçada seja cada vez maior.
O grupo prioritário soma
mais de 55 milhões de brasileiros. Neste primeiro momento, estão sendo
vacinados idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e
pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e
quilombolas, grupo com cerca de 18 milhões de pessoas.
Em seguida, conforme o
avanço da campanha e o cronograma de entrega de doses, outros grupos serão
imunizados, como as pessoas entre 60 e 69 anos, as pessoas com deficiência
permanente, os trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas e a população
privada de liberdade. Esses grupos precisam ficar atentos às informações de
seus municípios para saber o momento de procurar uma unidade de saúde.
A região Sudeste é a que tem
mais pessoas dentro desses grupos, com 24 milhões de brasileiros. Em seguida
vem a região Nordeste, com 14,5 milhões de pessoas prioritárias para a
vacinação. Depois o Sul do Brasil, com 8,2 milhões; região Norte, com 4,3
milhões de brasileiros e, por fim, o Centro-oeste, somando 3,8 milhões de
pessoas.
É importante reiterar que,
para quem faz parte do público-alvo, é necessário ter completado o ciclo
vacinal com os imunizantes monovalentes para, então, receber a dose de reforço
bivalente, respeitando um intervalo de quatro meses da última dose recebida.
As vacinas bivalentes e
monovalentes são igualmente eficazes e protegem contra a Covid-19. Quem ainda
não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso, pode procurar
uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo que não esteja no grupo
prioritário.
Ter o esquema vacinal
completo é fundamental porque, com o passar do tempo, o organismo pode perder a
memória imunológica contra o vírus. Estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz) com mais de 1,5 mil pessoas revelou que seis meses depois da segunda
dose, os anticorpos haviam caído entre os pesquisados. Com o reforço na
imunização, eles voltaram a subir consideravelmente.
Por Ministério da Saúde
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