MIDR assina contrato com BNDES para modernizar sistema de gestão do Projeto São Francisco.
Registro do encontro - Foto: Dênio Simões/MIDR
Nova modelagem será desenhada pelo banco a partir do diálogo
com o Governo Federal e os governos dos estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba e
Rio Grande do Norte.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) formalizaram, nesta segunda-feira (27), contrato para nova modelagem da gestão das operações do Projeto de Integração do Rio São Francisco, por meio de uma parceria púbico privada patrocinada.
A nova modelagem será desenhada pelo BNDES, a partir do
diálogo com o Governo Federal, por meio do MIDR e da Casa Civil da Presidência
da República, e os governos dos estados que participam do Projeto de Integração
do Rio São Francisco: Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
“A assinatura deste contrato é um passo fundamental para
garantir o fornecimento de água para a população, pois vai definir a modelagem
de uma concessão que assegure a gestão eficiente e sustentável do sistema que
abastece os estados nordestinos”, avaliou o ministro.
Já na próxima semana, o diretor de Planejamento e
Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, que participou do ato de
hoje no MIDR, apresentará à Coordenação do Programa de Parcerias de
Investimentos (PPI) da Casa Civil o cronograma inicial de execução do contrato,
que contempla as diversas fases do projeto, como diagnóstico, consultas
públicas e modelagem do edital de concessão de serviços, entre outras.
Uma das primeiras ações a serem realizadas é a reunião entre
o ministro Waldez Góes, representantes da Casa Civil e do BNDES e os governos
dos estados, para alinhamento das etapas de execução do contrato. Antes da
assinatura de hoje, Góes reuniu-se com os governadores e com os secretários de
recursos hídricos dos quatro estados para discussões sobre o Projeto de
Integração do Rio São Francisco, o que foi indispensável para a retomada das
ações previstas no contrato.
Segundo Waldez Góes, a nova modelagem da gestão da
transposição do São Francisco vai ampliar as estratégias de promoção e
desenvolvimento regional, por meio de alternativas inovadoras, como a geração
de energias renováveis e a integração de perímetros irrigados.
“É uma agenda importante, à medida em que busca fazer frente
às necessidades da região e do entorno do Projeto São Francisco. O diálogo
prevaleceu para viabilizar o contrato, foi uma construção transversal”,
destacou Góes.
Por Ascom
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