Policial suspeito de matar professora tem prisão mantida após audiência de custódia, na PB.
Antônio Abrantes foi preso
temporariamente e crime teria sido motivado pelo fim do relacionamento de 28
anos por parte da vítima, que foi encontrada morta em açude de Cuité com golpes
de faca e pedras amarradas no corpo.
O policial militar reformado,
Antônio Abrantes, preso como suspeito pela morte da professora Honorina de
Oliveira Costa, teve sua prisão temporária mantida em uma audiência de custódia
realizada nesta quarta-feira (30), em Campina Grande.
Conforme o delegado Rodrigo
Monteiro, durante a audiência foi confirmada a regularidade da prisão. O
suspeito está na carceragem do Segundo Batalhão de Polícia Militar de Campina
Grande e deve ser autuado por feminicídio e ocultação de cadáver.
Antônio Abrantes tinha um
relacionamento de 28 anos com a vítima, que foi executada com violência após um
golpe de faca na região do abdômen. O assassino tentou ocultar o seu corpo,
amarrando nela grandes pedras em cada um de seus membros e jogando o corpo no
Açude do Cais, em Cuité.
No dia do desaparecimento,
familiares relataram que Honorina saiu de casa dizendo que iria se encontrar
com Antônio Abrantes pra terminar o relacionamento entre eles.
O policial, de 59 anos, era
casado com outra mulher e tinha um relacionado extra conjugal de 28 anos com a
professora, ainda de acordo com a Polícia Civil. Juntos eles tinham dois
filhos.
Antônio foi preso em
cumprimento a um mandado de prisão temporária. Segundo o delegado, durante as
investigações ele chegou a apresentar algumas motivações falsas na tentativa de
despistar a polícia, mas essas informações levavam a pessoas que não tinham
relação com a professora.
Relembre o caso
O corpo da vítima foi
encontrado em 5 de novembro de 2022, mas ela já havia desaparecido três dias
antes e a hipótese levantada pela polícia é de que o responsável pelo crime
tenha tentado ocultar o cadáver jogando no açude, já que vestígios de sangue e
outros indícios não foram encontrados nos arredores do local.
De acordo com a polícia, o
corpo da professora acabou flutuando no açude. Ela foi encontrada por uma
pessoa que passava pelo local, viu o corpo boiando, e chamou a polícia.
À época, o marido que
atualmente é suspeito, foi o responsável por fazer o reconhecimento do corpo da
mulher.
Como denunciar
Denúncias de estupros,
tentativas de feminicídios, feminicídios e outros tipos de violência contra a
mulher podem ser feitas por meio de três telefones:
197 (Disque Denúncia da
Polícia Civil)
180 (Central de Atendimento
à Mulher)
190 (Disque Denúncia da Polícia
Militar - em casos de emergência)
Além disso, na Paraíba o
aplicativo SOS Mulher PB está disponível para celulares com sistemas
operacionais Android e IOS e tem diversos recursos, como a denúncia via
telefone pelo 180, por formulário e e-mail.
As informações são enviadas
diretamente para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que fica
encarregado de providenciar as investigações.
Por g1 PB
Nenhum comentário