Congresso aprova reajuste para servidores e piso da enfermagem.
Reajuste para os servidores do Executivo será de 9%
O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (26) o
Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN 2/23) que autoriza o reajuste dos
servidores públicos federais. O projeto, aprovado nesta terça-feira (25) na
Comissão Mista de Orçamento (CMO) prevê o reajuste de 9% aos servidores do
Executivo a partir de maio. Na mesma sessão, foi aprovado o projeto que abre
crédito especial no valor de R$ 7,3 bilhões para que o Ministério da Saúde possa
auxiliar a implementação do piso salarial de várias categorias da enfermagem a
partir de maio (PLN 5/23).
Os parlamentares aprovaram ainda, em bloco, o PLN 1/23, que
destina R$ 4 bilhões ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, para
pagar despesas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(FNDCT), e o PLN 3/23, que destina R$ 71,44 bilhões para o Ministério do
Desenvolvimento e Assistência Social, para o pagamento do Bolsa Família. Em
todas as votações, o único partido que se posicionou contra foi o Novo. Todos
os projetos seguem agora para sanção presidencial.
Este é o primeiro acordo para reajuste firmado entre governo
e servidores desde 2016. O texto do PLN prevê que impacto neste ano será de R$
11,6 bilhões e já estava praticamente todo incluído no Orçamento de 2023.
Segundo o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços
Públicos, o aumento salarial dos servidores públicos federais foi consensuado
por meio da Mesa de Negociação Permanente, com participação de entidades representativas
de servidores públicos federais, em março.
“A proposta do governo aceita pelas entidades é de 9% de
aumento salarial linear para todos os servidores a partir de maio, para ser
pago dia 1º de junho, e aumento de 43,6%, representando R$ 200 a mais no
auxílio-alimentação: passando de R$ 458,00 para R$ 658,00. Os efeitos
financeiros começam a valer a partir da folha do mês de abril, com pagamentos a
partir de 1º de maio”, destacou o ministério.
Antes, os congressistas votaram diversos vetos do então
presidente Jair Bolsonaro. Eles derrubaram o veto total (59/22) ao projeto de
lei que reabre o prazo para dedução, no Imposto de Renda, das doações feitas a
dois programas de assistência a pacientes com câncer e a pessoas com
deficiência: os programas nacionais de apoio à atenção Oncológica (Pronon) e da
Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD). A nova abertura de prazo valerá
até o ano-calendário de 2025 para as pessoas físicas e até o ano-calendário de
2026 para as pessoas jurídicas.
Agência Brasil


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