Prefeitos pedem aumento de 1,5% em fundo para pagar piso da enfermagem.
Chefes do Executivo estão reunidos em Brasília
Em reunião nesta terça-feira (30) em Brasília, prefeitos de
várias cidades brasileiras defenderam o aumento de 1,5% do Fundo de
Participação dos Municípios para o pagamento do piso da enfermagem. A
expectativa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) é que esse incremento
resulte em uma arrecadação dos R$ 10,5 bilhões necessários para garantir o
pagamento do piso da categoria de forma permanente.
O aumento no fundo está na Proposta de Emenda à Constituição
25 de 2022, em análise na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos
Deputados.
O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski (foto), diz que os R$
7,3 bilhões liberados para financiar o piso da enfermagem são insuficientes.
Desse valor, R$ 3,3 bilhões ficariam com as prefeituras.
“Um valorzinho, uma porcaria que não paga nem essa metade do
restante do ano que tem, e como fica o ano que vem? Então estão votando agora
lá se a liminar concedida vai ser cassada e entra em vigor a lei e aí no outro
dia todo mundo tem que pagar o piso dos enfermeiros, ou não”, disse Ziulkoski.
Para o Conselho Federal de Enfermagem, o piso não inviabiliza
o funcionamento do setor. Isso porque o setor público e o filantrópico vão
receber subsídios do fundo gerido pelo Ministério da Saúde.
O pagamento do piso ainda depende da conclusão da votação no
Supremo Tribunal Federal. O julgamento está parado desde o pedido de vista
feito pelo ministro Gilmar Mendes há uma semana.
Agência Brasil
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