Caged: Brasil cria mais de 1 milhão de empregos formais no 1º semestre de 2023.
Em junho, mercado formal
gerou 157.198 empregos. Maior crescimento ocorreu no setor de Serviços, com um
saldo de 76.420 postos formais no mês.
O Brasil fechou o primeiro
semestre de 2023 com um saldo positivo de 1.023.540 milhão de empregos formais
criados, positivo nos 5 grandes grupamentos econômicos e em 25 das 27 Unidades
da Federação. Em junho, o mercado formal de trabalho brasileiro gerou 157.198
empregos com carteira assinada, sendo o dado positivo nos 5 grupamentos de
atividades econômicas, resultando num estoque recuperado de 43.467.965 postos
de trabalho no mês.
Os dados são do Novo
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) relativo ao mês de
junho, que foram divulgados nesta quinta-feira (27), pelo ministro do Trabalho
e Emprego, Luiz Marinho.
Segundo os dados, o maior
crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76.420
postos formais, destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras,
imobiliárias, profissionais e administrativas, com saldo de +40.040 postos. A
agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com +27.159 empregos
gerados, principalmente no cultivo de laranja (+6.002), especialmente em São
Paulo (+4.939), e no cultivo de soja (+4.745), especialmente no Mato Grosso
(+2.826).
A construção civil veio em
seguida, gerando 20.953 postos, com destaque para obras de infraestrutura, com
saldo de +9.106 e construção de edifícios, com saldo positivo de 6.084.
O Comércio - com saldo de
+20.554 postos - ficou em quarto lugar, seguido da indústria que gerou +12.117
vagas no mês. As vagas nesses setores ocorreram principalmente no comércio
varejista de produtos farmacêuticos (+2.533) e na fabricação de produtos
alimentícios (+8.425), respectivamente.
O crescimento do emprego
formal em junho foi verificado em 24 das 27 Unidades Federativas, com destaque
para São Paulo, que gerou 36.418 postos (+0,3%) - principalmente nos serviços
(+19.774) e agropecuária (+10.960); Minas Gerais, com +25.537 postos (+0,6%) -
destaque para agropecuária (+9.215) e serviços (+7.936); e Rio de Janeiro, com
+13.490 postos (+0,4%), com destaque para serviços (+9.031). Os menores saldos
ocorreram na Paraíba (-223 postos), Rio Grande do Sul (-211 postos) e Roraima
(-121 postos).
Grupos Populacionais - No
mês o saldo foi positivo para mulheres (+55.628) e para homens (+101.570). No
que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de
(+220) postos de trabalho saldo positivo também para pardos (+51.346), pretos
(+10.029), amarelos (+155) e indígenas (+92), tendo sido negativo apenas para
brancos (-4.474).
O Ministério está envidando
esforços para reduzir o grande número de declarações com raça/cor não
informada, que representaram nesse mês uma parcela significativa do saldo
positivo (+100.985).
Salários - O salário médio
real de admissão em junho foi de R$2.015,04, com um aumento de R$12,47 em
comparação com o valor de maio (R$2.002,57). Já em comparação com o mesmo mês
do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o
ganho real foi de R$34,60.
Os dados podem ser consultados
no Painel de Informações do Novo Caged disponível no link: http://pdet.mte.gov.br/novo-caged.
Por Assessoria
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