CASO ANA SOPHIA: força-tarefa com 10 agentes da Polícia Civil é montada para reforçar investigação.
Chegam para somar esforços mais uma delegada, 1 escrivão e 8
investigadores.
A Polícia Civil da Paraíba montou uma força-tarefa com 10
agentes que devem atuar exclusivamente nas investigações sobre o
desaparecimento de Ana Sophia. Os agentes foram retirados das suas unidades de
origem e encaminhados para Bananeiras, município onde ocorreu o caso. A menina
de 8 anos está desaparecida desde o começo de julho.
A decisão foi tomada durante a semana em reuniões da
Delegacia Geral, chefiada pelo delegado André Rabelo. Chegam para somar
esforços com a equipe de Bananeiras a delegada Maíra Roberta, 1 escrivão e 8
investigadores.
“A intenção é acelerar as investigações e torná-la ainda mais
eficiente, porque já vem sendo realizada com bastante eficiência, cautela e
cuidado pela equipe local”, afirmou Maíra Roberta.
Segundo a delegada, a Polícia Civil ainda não pode descartar
nenhuma linha de investigação do desaparecimento porque os agentes não partem
do pressuposto de um crime específico e não podem afirmar que houve, por
exemplo, um sequestro, homicídio ou crime sexual.
Maíra Roberta afirmou que os objetos encaminhados para a perícia
durante as primeiras buscas e apreensão no local estão começando a chegar e os
agentes já estão fazendo análises e traçando novas linhas de investigação.
Ana Sophia, de 8 anos, desapareceu na terça-feira (4), por
volta das 12h, após pedir à mãe para ir brincar na casa de uma colega, como de
costume. Ela se despediu por três vezes e saiu usando um vestido azul florido.
Ana Sophia foi até a casa da colega, mas não permaneceu por muito tempo, pois a menina estava de saída com a família para Solânea.
Uma câmera de segurança registrou Ana Sophia se despedindo da
colega e retornando, como se estivesse voltando para casa, no entanto, ela
nunca chegou na sua residência. Aquele foi o último registro da criança. A
suspeita é de que ela tenha desaparecido nesse trajeto.
Após três semanas do desaparecimento da menina, o caso segue
sem respostas, sem suspeitos e sem nenhuma ideia do que pode ter acontecido com
ela.
Por g1 PB
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