Polícia Federal prende um homem em Juarez Távora, na Paraíba, por crimes de pornografia infantil.
Foram expedidos um mandado de busca e apreensão e um mandado
de prisão preventiva. Homem pode ser condenado a até 21 anos, caso pegue pena
máxima.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (14)
a Operação Kitsune, com o objetivo de combater a divulgação de pornografia
infantil na internet. Foram expedidos um mandado de busca e apreensão e um
mandado de prisão preventiva que foram cumpridos na cidade de Juarez Távora,
interior da Paraíba, além do bloqueio de contas bancárias.
A ação foi realizada em conjunto com o Ministério Público da
Paraíba e com o apoio da Polícia Militar. Os mandados foram expedidos pela
justiça estadual de Alagoa Grande, também na Paraíba.
O inquérito policial foi instaurado em 3 de julho de 2023 e
nele foram investigados quatro crimes previstos no Estatuto da Criança e do
Adolescente, cujas penas somadas chegam a 21 anos de reclusão e multa, caso o
homem preso seja condenado por todos os artigos com a pena máxima.
O primeiro artigo citado nas investigações é o 240, que trata
da proibição de “produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou
registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica,
envolvendo criança ou adolescente”. Para esses casos, a pena pode variar entre
quatro e oito anos de prisão, além de multa.
Os outros três artigos são o 241-A, 241-B, 241-D. O primeiro
deles fala da proibição de oferecer, trocar, disponibilizar, publicar ou
divulgar esse tipo de material envolvendo crianças ou adolescentes (reclusão de
três a seis anos e multa).
O segundo desses três artigos tipifica ainda como crime
adquirir, possuir ou armazenar esse material (pena de um a quatro anos e
muita); e o terceiro veta aliciar, assediar, instigar ou constranger criança
com o fim de com ela praticar ato libidinoso (pena de um a três anos e multa).
O nome da operação é uma alusão a uma entidade da mitologia
japonesa – Kitsune - que possui a habilidade de assumir diversas formas,
enganando pessoas para benefício próprio, tendo como forma original uma raposa
de nove caudas.
O investigado adotava em sua prática criminosa diversas
formas de disfarçar sua identidade, utilizando terminais telefônicos em nome de
terceiros, usando documentos falsos para abertura de contas bancárias, dentre
outras práticas, no intuito de dificultar ou impedir sua identificação por
parte da polícia.
O acusado foi encaminhado à delegacia da Polícia Federal em
Campina Grande, onde aguardará audiência de custódia.
Por g1 PB
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