Escolas Conectadas leva internet a 1.607 instituições de ensino da Paraíba.
No país como um todo, iniciativa do Governo Federal vai
garantir conexão de qualidade a 138 mil escolas de educação básica, com
investimento de R$ 8,8 bilhões.
O Governo Federal anunciou nesta terça-feira (26/9) uma
iniciativa para universalizar a conectividade de qualidade nas instituições
públicas de educação básica até 2026. Numa parceria entre os ministérios da
Educação (MEC) e das Comunicações (MCom), o Escolas Conectadas vai promover o
acesso à internet rápida nas mais de 138 mil escolas, a partir de um
investimento de R$ 8,8 bilhões.
Na Paraíba, o desafio é garantir o acesso à internet de
qualidade em 1.607 instituições de ensino, ou 42% das 3.836 escolas públicas de
educação básica no estado. Atualmente, a Paraíba já conta com 2.229 colégios
com acesso à banda larga fixa de fibra óptica. Outro desafio é garantir conexão
por Wi-Fi, o que vai envolver 2.282 instituições de ensino públicas paraibanas.
“A educação das nossas crianças e
jovens não pode esperar. Temos que ter um trabalho imenso para recuperar a
capacidade dessas crianças voltarem a aprender. Com internet de qualidade em
todas as escolas, o filho do pobre terá a mesma qualidade de ensino que o filho
do rico”, diz o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para além da necessidade de levar internet ao ambiente
escolar, a intenção é garantir que esse acesso seja de qualidade e verificado.
A meta é garantir conexão por fibra óptica ou via satélite com velocidade de
pelo menos 1 Mbps por aluno. Na Paraíba, são cerca de 785,7 mil matrículas na
educação básica.
No momento, as informações do Governo Federal indicam que o
estado tem 250 escolas com velocidade de internet monitorada e adequada, 593
com velocidade monitorada, mas de qualidade insuficiente, e 2.993 sem qualquer
tipo de monitoramento.
Para as escolas que não possuem acesso a energia elétrica ou
que possuem somente acesso à energia elétrica de gerador fóssil (2 unidades
escolares na Paraíba), será viabilizada a conexão com a rede pública de energia
ou geradores fotovoltaicos.
A Estratégia Nacional de Escolas Conectadas é dividida em
quatro eixos: implantar infraestrutura de rede de acesso à internet em alta
velocidade; garantir acesso à internet com velocidade adequada; instalação de
redes Wi-Fi nas escolas; e fornecimento de energia elétrica.
“Vamos contribuir com a aprendizagem
digital e com o aperfeiçoamento da gestão das escolas. Os professores poderão
usar recursos pedagógicos para melhor ensinar o conteúdo e os alunos serão
incluídos no mundo digital em que vivemos hoje. O Governo Federal vai investir
pesado para que todas as escolas públicas desse país tenham uma internet de
altíssima qualidade”, afirma o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
O Nordeste é a região com a maior quantidade de escolas que
passarão a ter internet de qualidade, totalizando 49.953 instituições. Em
seguida está o Sudeste, com 40.365 escolas; o Norte, com 20.366; o Sul, com
19.826 unidades de educação; e o Centro-Oeste, com 7.845 instituições.
Serão investidos R$ 8,8 bilhões para as ações
relacionadas às Escolas Conectadas. Do total, R$ 6,5
bilhões são do eixo “Inclusão Digital e Conectividade” do Novo PAC, que serão
destinados para a implantação de conexão à internet e rede interna nas escolas.
Os recursos são provenientes de quatros fontes: o Leilão do 5G, o Fundo de
Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), o Programa de Inovação
Educação Conectada (PIEC) e a Lei 14.172 de 2021.
Fonte: Secretaria de Comunicação da Presidência da República
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