FPM: União repassa R$ 1,5 bilhão aos municípios nesta segunda-feira (20).
Nesta segunda-feira
(20) o governo federal paga aos municípios R$ 1,579 bilhão referente ao segundo
decêndio de novembro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Essa
parcela vem 1% menor que a do mesmo período de outubro, quando foram repassados
R$ 1,590 bilhão às cidades brasileiras. Mas representa uma redução de 10%
quando comparamos com o mesmo período de 2022.
Comparativo:
2º decêndio nov/2023 - R$
1.579.064.169,16
2º decêndio out/2023 - R$
1.590.169.580,31
2º decêndio nov/2022 - R$
1.756.708.246,42
Mesmo apresentando queda, o
FPM é de fundamental importância para manter as contas municipais em dia. É com
esse repasse, que cidades de menor porte — menos de 50 mil habitantes — pagam
os funcionários, compram a merenda escolar e quitam as dívidas com
fornecedores.
A pequena cidade de Guarani
d’Oeste, em São Paulo, tem menos de dois mil habitantes e o FPM é de
fundamental importância para as contas públicas, como explica o prefeito Nilson
Timporim.
“Ele rege o bem ou o
mal-estar dos municípios. Se o FPM for ruim o município não consegue
sobreviver, pagar em dia a saúde, remédios — tudo. O município
para.”
Segundo o assessor de
orçamento César Lima, essa queda é reflexo de um cenário maior da
arrecadação nacional.
“Temos alguns fatores que
estão impedindo essa queda. De maneira geral, as receitas têm caído, tanto que
o déficit das contas do governo deve se concretizar em R$ 140 bilhões neste
ano.”
Municípios bloqueados
Todos os municípios
brasileiros — 5.568 cidades — têm direito a receber o FPM a cada dez dias,
previsto em lei. Mas quando existem dívidas dessas cidades com a União, esses
repasses podem ser bloqueados. Assim, os municípios que estão na lista do
SIAFI ficam impedidos de receber repasses federais, até que as dívidas ou
pendências burocráticas sejam resolvidas.
Esses bloqueios podem acontecer
por diversas razões, entre elas a ausência de pagamento da contribuição ao
Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), dívidas com o
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e com a inscrição da dívida ativa,
falta de prestação de contas no Sistema de Informações sobre Orçamento Público
em Saúde (Siops), entre outras.
Veja aqui se seu município
foi bloqueado:
Adelândia (GO)
Água Limpa (GO)
Alagoinha (PB)
Alto Boa Vista (MT)
Anísio De Abreu (PI)
Araguapaz (GO)
Areal (RJ)
Axixá do Tocantins (TO)
Balneário Pinhal (RS)
Bandeirantes (MS)
Belford Roxo (RJ)
Bonfim do Piaui (PI)
Cabo Frio (RJ)
Cândido de Abreu (PR)
Cândido Sales (BA)
Candiota (RS)
Canguaretama (RN)
Carapebus (RJ)
Carira (SE)
Carmópolis (SE)
Caroebe (RR)
Comendador Levy Gasparian
(RJ)
Cuiabá (MT)
Dois Irmaos Das Missoes (RS)
Duas Barras (RJ)
Esperantina (TO)
Iraucuba (CE)
Itabi (SE)
Itiúba (BA)
Lucena (PB)
Madeiro (PI)
Malhador (SE)
Maragogi (AL)
Mojuí dos Campos (PA)
Nazaré do Piauí (PI)
Nova América da Colina (PR)
Nova Guarita (MT)
Nova Santa Rita (RS)
Pau D´arco Do Piauí (PI)
Pedrinhas (SE)
Piata (BA)
Pilar (PB)
Poconé (MT)
Riachão do Dantas (SE)
Ribeirão Pires (SP)
Rosário do Catete (SE)
Santa Luzia (MG)
Santa Maria (RS)
Santo Antônio do Leverger
(MT)
São Miguel do Aleixo (SE)
Selvíria (MS)
Sena Madureira (AC)
Serido (PB)
Tucunduva (RS)
Ubatã (BA)
Ubiretama (RS)
União dos Palmares (AL)
Vila Boa (GO)
Vitória das Missões (RS)
Fonte: Brasil 61 -
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