Ministério da Saúde vai retomar 194 obras paradas na Paraíba.
Em todo o Brasil, serão retomadas mais de 5,5 mil obras para
ampliar o acesso ao SUS. Entre elas, estão Unidades Básicas de Saúde, Centros
de Reabilitação e Unidades de Pronto Atendimento.
O Ministério da Saúde vai retomar mais de 5,5 mil obras de
equipamentos de saúde que estavam paralisadas em todas as regiões do país nos
últimos anos. Na Paraíba, poderão ser retomadas 194 obras. Essa estratégia é tratada de forma
prioritária pelo Governo Federal desde o começo da gestão e é fundamental para
ampliação da estrutura SUS e garantia de acesso à saúde de todos os
brasileiros. Entre as obras que serão retomadas no estado, estão: Centros de
Parto Normal, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento
(UPA) e academias da saúde.
Estados e municípios já podem solicitar a retomada e a
reativação de obras paralisadas ou inacabadas na área da saúde. Os gestores
deverão manifestar interesse na retomada das obras por meio do site do Sistema
de Investimentos do SUS, o InvestSUS. O prazo para solicitação é de até 60
dias, contados a partir de 15 de janeiro, quando o Ministério da Saúde publicou
a portaria que viabilizou a repactuação com os entes federativos e estabeleceu
os mecanismos para que essa solicitação seja feita. A ação é parte da lei que
estabelece o Pacto Nacional pela Retomada de Obras Inacabadas, sancionada pelo
presidente Lula em novembro de 2023.
A nova legislação prevê aporte de novos recursos financeiros
e vantagens para municípios e estados que participarem. Esse investimento está
sujeito à manifestação de interesse de estados, municípios, da atualização de
dados cadastrais das obras e da apresentação de documentos. A estimativa é que
sejam liberados mais de R$ 40 milhões para repactuação de obras na Paraíba.
Os novos recursos serão transferidos para concluir as
estruturas, mesmo se o valor original já tiver sido todo repassado. A
repactuação envolverá novo termo de compromisso e correção dos valores
correspondentes à parte não executada, levando em consideração o Índice
Nacional de Custo da Construção (INCC) com o objetivo de alcançar a efetividade
do programa. Os percentuais de correção das parcelas estão disponíveis na
portaria.
Serão contempladas pela iniciativa as obras ou serviços de
engenharia paralisadas, inacabadas ou em funcionamento, mas sem registro como
“concluídas” no Sismob por parte do estado ou município beneficiário. Estas
últimas poderão ser reativadas, nome dado à regularização da situação de obras
que foram concluídas fora do prazo inicialmente pactuado, evitando a devolução
de recursos.
O Ministério da Saúde disponibilizou uma página especial com
regras e prazos do programa. Os gestores também terão acesso a uma cartilha com
orientações para a adesão ao plano.
Fonte: Ministério da Saúde
Nenhum comentário