Paraíba realiza 12 mil cirurgias pelo Programa Nacional de Redução das Filas.
Em 2023, Ministério da Saúde disponibilizou R$600 milhões
para estados e municípios, e alcançou 72% da meta entre março e outubro em todo
o país. Orçamento será dobrado em 2024
O Ministério da Saúde alcançou avanços significativos na
redução das filas de espera no Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. A
Paraíba realizou 12.000 cirurgias por meio do Programa Nacional de Redução das
Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas
(PNRF), entre março e outubro de 2023. A região Nordeste se destacou com a
realização de 134.034 cirurgias eletivas no mesmo período. Para 2024, a pasta
já disponibilizou R$ 22,8 milhões para continuidade do programa na Paraíba.
Para além do PNRF, todas as regiões do Brasil apresentaram um
aumento exponencial no total de cirurgias eletivas realizadas em 2023, o que
potencializou a redução das filas. No Nordeste foram realizados 812.327
procedimentos cirúrgicos, entre março e outubro, representando crescimento de
18% em comparação ao mesmo período de 2022. A taxa de expansão na Paraíba foi
de 29%.
Dados nacionais
Entre março e outubro de 2023, foram realizadas 350.225
cirurgias no âmbito do Programa Nacional de Redução das Filas em todo o Brasil,
o que representa 72% do proposto. Foram disponibilizados R$ 600 milhões para
que estados e municípios pudessem acelerar a realização de cirurgias no âmbito
do SUS.
Os procedimentos mais realizados pelo PNRF foram cirurgia de
catarata, retirada da vesícula biliar, do útero, cirurgia de hérnia e remoção
das hemorroidas. O Ministério da Saúde também expandiu, em 2023, o rol de
ofertas com a inclusão de procedimentos de alta complexidade como, por exemplo,
cirurgias cardíacas, oncológicas e ortopédicas.
Para 2024, o PNRF terá o orçamento dobrado, de acordo com a
Portaria 2.336, de 12 de dezembro de 2023. Será R$ 1,2 bilhão investido,
provando a importância da iniciativa do governo federal ao tratar do problema
das filas, um dos maiores desafios do SUS. Os recursos serão repassados aos
estados e ao DF de acordo com o tamanho de cada população, segundo números do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ministério da Saúde
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