Mulher é vítima de feminicídio após discussão por causa do fim do relacionamento, no Sertão da PB
Crime aconteceu na cidade de Marizópolis. Cunhado da vítima
também foi baleado. Suspeito, identificado como Jonathan, está sendo procurado
pela PM.
Uma mulher da cidade de Marizópolis, no Sertão paraibano, foi
morta a tiros vítima de feminicídio no domingo (25). Segundo a Polícia Militar,
o suspeito do crime é um homem identificado como Jonathan, com quem a vítima
teve um relacionamento. O cunhado da vítima também foi baleado na mão, mas não
corre risco de morte.
Segundo a PM, a vítima, Fernanda Maciel Pires, de 24 anos,
estava na casa da irmã, no bairro de Vila Nova, quando o suspeito chegou no
local. Eles tiveram uma pequena discussão, pois ela estava tentando terminar o
relacionamento e ele não aceitava, quando ele sacou uma arma e atirou.
Fernanda foi baleada com três tiros e não resistiu, morrendo
ainda no local antes da chegada do socorro. O cunhado dela foi atingido e
atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Já o suspeito
conseguiu fugir, e até às 7h20 desta segunda-feira (26), não havia sido
localizado.
Como denunciar violência contra a mulher
As denúncias de casos de violência contra a mulher podem ser
feitas por telefone, por meio dos seguintes números:
➤
Emergência: ligue 190 para falar com a Polícia Militar
O atendimento telefônico é gratuito e imediato. A central 190
funciona 24 horas.
➤
Ligue 180: Central de Atendimento à Mulher
Outro meio para denunciar os crimes de violência doméstica é
ligar para o 180, a Central de Atendimento à Mulher, do governo federal.
O serviço registra e encaminha denúncias aos órgãos
competentes e fornece informações sobre os direitos das mulheres, bem como os
locais de atendimento mais próximos e apropriados para cada caso, como as
Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam).
➤
Ligue 197: Disque Denúncia da Polícia Civil
Além disso, na Paraíba o aplicativo SOS Mulher PB está
disponível para celulares com sistemas operacionais Android e IOS e tem
diversos recursos, como a denúncia por formulário e e-mail.
As informações são enviadas diretamente para o Ministério da
Mulher, Família e Direitos Humanos, que fica encarregado de providenciar as
investigações.
Por g1 PB
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