Operação que apreendeu arsenal na Paraíba é fruto de mais um ano de investigação, afirma secretário.
Uma investigação que durou mais de um ano resultou na
desarticulação de um grupo criminoso que pretendia atacar carros-fortes e
agências bancárias na Paraíba e em outros estados. Denominada Operação Carcará,
a ação continuada teve como desfecho a apreensão de um fuzil antiaéreo calibre
.50, dois fuzis nos calibres 7.62 e 5.56, além 70 explosivos e mais de mil
munições de fuzil. Cinco criminosos foram presos.
O balanço desse trabalho foi detalhado nesta terça-feira, 28,
pelo secretário da Segurança e da Defesa Social, Jean Nunes, durante entrevista
coletiva à imprensa no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), em João
Pessoa. Também participaram da entrevista o delegado-geral da Polícia Civil,
André Rabelo; o subcomandante da Polícia Militar, coronel Ronildo; e Roosevelt
de Luna, chefe da Seção de Operações Polícia Rodoviária Federal (PRF) na
Paraíba.
As investigações foram iniciadas pela Delegacia de Repressão
ao Crime Organizado (DRACO), que, em ação integrada com a Polícia Militar e a
PRF, conseguiu desarticular o grupo criminoso, evitando iminentes ataques às
instituições financeiras e de transporte de valores. De acordo com o secretário
Jean Nunes, a ação conjunta das forças de segurança foi crucial para o desfecho
exitoso da operação.
“Isso não é um trabalho que se faz de última hora. É fruto de
uma investigação continuada, que conseguiu mapear esses criminosos que atuam em
todo o Nordeste. Tivemos em torno de 15 dias ininterruptos de operação somente
no que se refere à execução das ações policiais, mas isso aqui é trabalho de
mais um ano de investigação. É uma das maiores apreensões de fuzil e de
munições de fuzis no Nordeste, nos dias atuais”, completou o secretário.
Jean Nunes lembrou que, em 2019, a Paraíba criou uma
força-tarefa de repressão a roubos a bancos e a carros-fortes, e desde então
esse tipo de crime vem reduzindo consideravelmente no estado. “Para termos uma ideia, a quantidade de
roubos a bancos na Paraíba no ano de 2018 foi maior do que os casos somados nos
quatro anos seguintes, ou seja, no período entre 2019 e 2023. Isso é reflexo
direto do trabalho estratégico que foi e vem sendo feito pela força-tarefa
criada lá em 2019”, enfatizou.
Fonte: Assessoria
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