COVID-19: De ancestral à Ômicron: as variantes da Covid desde 2019
O médico infectologista do hospital de Base de Brasília,
Tazio Vanni, explica que, clinicamente, não há muitas diferenças entre a
Ômicron e as outras cepas.
Várias letras do alfabeto grego passaram a fazer parte do
nosso cotidiano desde o surgimento da Covid, com sua cepa ancestral, no fim de
2019. Delta, Teta, Lambda. Mas é a Ômicron que vem sendo a predominante —
enquanto variante da infecção — desde 2021.
O médico infectologista do hospital de Base de Brasília,
Tazio Vanni, explica que, clinicamente, não há muitas diferenças entre a
Ômicron e as outras cepas.
“Mas há de se dizer que essas variantes tinham modificações
na intensidade ou na gravidade da doença, especialmente quando a gente teve
esse pulo para a variante Ômicron. Ela teve mudanças também dos antígenos, das
características dos antígenos e das características da superfície do vírus —
que também fazia com que fosse mais difícil o sistema imune conter a infecção.
E aumentou bastante o tempo de permanecer doente ou o tempo de remissão do
vírus.”
O médico explica que tudo isso contribui para o aumento da
transmissibilidade, ou seja, em comparação com as cepas ancestrais, a Ômicron é
mais transmissível.
Atualmente, a Ômicron XBB é a cepa em maior circulação no
país. A nova vacina contra a Covid-19 disponível nos postos de saúde da rede do
SUS de todo o país já protege contra essa variante e deve ser aplicada no
público prioritário, composto por crianças entre seis meses e cinco anos,
idosos e portadores de comorbidades.
E se você não faz parte desse grupo, mas quer se vacinar
contra a Covid, é só ir até uma unidade de saúde levando documento com foto e,
se tiver, a caderneta de vacinação.
Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.
Fonte: Brasil 61 -
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