Mães acusadas de matarem os filhos são condenados a 15 e 30 anos de prisão na Paraíba.
Mulher é condenada a mais de 15 anos de prisão por matar
filho com deficiência no Agreste da Paraíba.
Uma mulher acusada de matar o próprio filho de 21 anos com
síndrome de down e paralisia cerebral, foi condenada a 15 anos, quatro meses e
sete dias de prisão pelo crime cometido em 2016. O julgamento de Ivonete
Pereira da Silva aconteceu no 1º Tribunal do Júri da Comarca de Campina Grande,
nesta terça-feira (11). Segundo a acusação, Ivonete jogou o filho em uma
cisterna.
De acordo com a sentença, a condenação foi por homicídio
qualificado, tendo como agravantes motivo torpe, crueldade e impossibilidade de
defesa da vítima. A mulher vai ser encaminhada para o Complexo Penitenciário do
Serrotão, localizado em Campina Grande.
O g1 não conseguiu localizar a defesa da condenada para
comentar a decisão.
O jovem de 21 anos, que tinha síndrome de down e paralisia
cerebral, foi encontrado morto dentro da cisterna do sítio em que morava, na
zona rural de Massaranduba, no Agreste da Paraíba. O caso aconteceu na manhã do
dia 4 de setembro de 2016.
De acordo com informações da polícia e do Samu, a mãe da
vítima, que era agricultora, jogou o jovem dentro da cisterna. Testemunhas
afirmaram que após jogam o filho, a agricultora tentou se matar, mas foi
resgatada pela filha mais nova, de 16 anos.
A filha da suspeita relatou que acordou e não encontrou o
irmão, que dormia em uma cama ao lado. Ao procurar pela mãe e pelo irmão, a
adolescente encontrou o par de sandália da mãe próximo a cisterna e quando
olhou para dentro do reservatório, achou o irmão e a mãe na água. O jovem foi
retirado morto, mas a agricultora ainda estava viva e foi socorrida pelo Samu.
A mãe foi encaminhada para um hospital, passou por
procedimentos médicos e foi liberada. Em seguida, ela foi encaminhada para a
delegacia de homicídios de Campina Grande.
Na época do crime, os parentes da agricultora afirmaram que
ela apresentava sinais de depressão desde que o marido morreu em fevereiro de
2016.
Mãe acusada de matar filha de 1 ano a facadas em João Pessoa
é condenada a 30 anos de prisão.
Eliane Nunes da Silva, acusada de matar a própria filha, em
outubro de 2023, foi condenada a 30 anos de prisão nesta terça-feira (11). O
julgamento aconteceu no 1º Tribunal do Júri da Capital, em João Pessoa. Júlia
tinha 1 ano e foi morta com mais de 20 facadas quando estava no berço. Eliane
foi condenada por homicídio triplamente qualificado.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público
da Paraíba, a mulher esfaqueou a pequena Júlia 26 vezes e cometeu o crime após
o então companheiro, e pai da criança, decidir terminar a relação com ela.
Ainda com manchas de sangue nos braços, Eliane apresentou-se à autoridade
policial, e confessou o crime.
De acordo com a sentença, proferida pela juíza Aylzia Fabiana
Borges Carrilho, foram acatadas as três qualificadoras do homicídio imputado
para a ré. As qualificadoras foram motivo torpe, meio cruel e impossibilidade
de defesa da vítima. A defesa pode recorrer da decisão, mas vai permanecer
presa.
O g1 entrou em contato com a defesa de Eliane, mas não
recebeu resposta até a última atualização desta notícia.
A ré Eliane Nunes da Silva quando foi ouvida disse a todo
instante que desde o fato tenta entender por que fez aquilo e que estaria
arrependida do fundo do coração, que queria muito voltar atrás para que a filha
estivesse novamente nos braços dela. Ela disse que cometeu o crime em um ato de
desespero, negando que tenha agido por vingança contra o pai da criança.
Segundo ela, o então marido, pai da criança, é que seria
ciumento, e, inclusive, sempre acontecia deles romperem, desde a época do
namoro. O rompimento, segundo ela, era geralmente por meio de mensagem de texto
enviada por ele.
Por g1 PB
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