Saúde realiza oficina para avaliar e monitorar as estratégias de vacinação contra poliomielite e sarampo.
A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Núcleo Estadual
de Imunização, realizou, nesta quinta-feira (20), a Oficina de Monitoramento
das Estratégias de Vacinação. A ação foi destinada aos coordenadores de
Imunização e da Atenção Básica, com o objetivo de avaliar as estratégias de
vacinação contra a poliomielite e o sarampo nos 223 municípios. A agenda
aconteceu durante todo o dia na Escola Cidadã Integral Técnica Raul Córdula, em
João Pessoa.
De acordo com a chefe do Núcleo de Imunização da SES, Márcia
Mayara, as oficinas tiveram início no dia 17 de junho e irão capacitar os
profissionais que atuam na Atenção Básica e na Imunização de todas as
macrorregiões de saúde, para que, a partir deles, sejam montadas equipes que
irão identificar dentro dos municípios, por meio de visitas domiciliares, os
locais que estão com o esquema vacinal incompletos.
“Nosso objetivo é avaliar as estratégias de vacinação
desenvolvidas pelos municípios para verificar se as cadernetas de vacinação da
criança de seis meses a menores de cinco anos estão atualizadas. Dessa forma,
iremos identificar os bolsões suscetíveis, que são os territórios com baixa ou
quase nenhuma adesão à vacinação. Ao observarmos esses locais, conseguiremos
atualizar as cadernetas e assim tornar homogêneo o processo de imunização
contra a pólio e o sarampo em todo o estado”, explicou.
A gestora reforça que a campanha de vacinação contra a
Poliomielite ainda está vigente no estado, com o prazo final para o dia 30 de
junho. Só após o encerramento é que os municípios iniciarão o monitoramento,
que acontecerá durante todo o mês de julho.
Após realizarem o monitoramento, os municípios deverão
consolidar todas as ações executadas no sistema de informações para que, com os
dados repassados, a SES possa compreender e visualizar o cenário vacinal da
Paraíba.
Para o chefe de Imunização do município de João Pessoa,
Fernando Virgolino, o processo para que sejam identificados locais com menores
taxas de vacinação é importante porque possibilita que as cadernetas sejam
atualizadas e, assim, possa diminuir os riscos de reintrodução do sarampo e da
poliomielite. “Este é um momento necessário para que possamos montar as equipes
que farão essa busca ativa pelas residências com crianças na faixa etária que
precisa ser vacinada”, frisou.
Assessoria
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