Paraíba ocupa 3º lugar no país em denúncias de assédio eleitoral nas eleições de 2024, diz MPT
Até o momento, estado recebeu 26 de denúncias de coação,
intimidação ou ameaça a eleitores.
Até esta segunda-feira (23), a Paraíba contabiliza 26
denúncias de assédio eleitoral, das quais 18 são consideradas únicas, ou seja,
sem repetição, conforme dados do Ministério Público do Trabalho (MPT). Os
números colocam o estado como o terceiro do país em denúncias recebidas somente
este ano.
A Paraíba ocupa uma posição de destaque no cenário das
denúncias de assédio eleitoral, juntamente com estados como Bahia (56) e São
Paulo (45). No período de 2018 a 2024, foram 141 denúncias recebidas, colocando
o estado em 1º lugar do Nordeste com mais casos de assédio eleitoral.
A situação reflete um aumento expressivo em comparação com o
primeiro turno das eleições gerais de 2022, segundo dados do MPT.
O assédio eleitoral, de acordo com o MPT, caracteriza-se pela
coação, intimidação ou ameaça a trabalhadores, visando influenciar suas
escolhas eleitorais. As denúncias apontam situações em que empregadores ou
autoridades locais pressionam funcionários a votarem ou apoiarem determinados
candidatos, muitas vezes sob a ameaça de demissão ou represálias.
A legislação brasileira prevê que, em casos de assédio
eleitoral, o responsável pode ser chamado pelo MPT a assinar um Termo de
Ajustamento de Conduta (TAC), além de ser obrigado a indenizar tanto a
sociedade quanto os trabalhadores prejudicados. Caso haja descumprimento das
medidas legais, há ainda a possibilidade de prisão.
Por g1 PB
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