Crise financeira e falta de recursos desafiam a gestão de 71% dos prefeitos.
Imagem ilustrativa - Reprodução/Internet
Para 71,2% dos municípios brasileiros, a crise financeira e a
falta de recursos são os maiores desafios de gestão nos últimos quatro anos.
Essa porcentagem corresponde a 3.186 prefeituras. A informação foi divulgada em
um estudo elaborado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). Ao todo, o
levantamento foi realizado junto a 4.473 cidades.
De acordo com a pesquisa, 53,1% dos entes relataram como
dificuldade de gestão a instabilidade política e econômica. Questões
relacionadas a reajustes salariais e à saúde também estão entre as mais
apontadas pelos gestores públicos, com 47,8%. No Nordeste brasileiro, por
exemplo, esse relato foi mais frequente entre prefeituras da Bahia, abrangendo
167 cidades, ou 13%.
As prefeituras também responderam sobre o Censo e as
estimativas populacionais. Nesse caso, a taxa chegou a 45,1%, com destaque para
Minas Gerais entre os estados do Sudeste. Nessa unidade da federação, o total
de municípios atingiu 215, ou seja, 7% dos entrevistados. Já sobre desastres
naturais, no geral, o percentual foi de 34,2%, com destaque para o Rio Grande
do Sul entre os estados do Sul, abrangendo 391 municípios e uma taxa de 20%.
Reeleitos
Houve, ainda, um questionamento aos prefeitos reeleitos sobre
a confiança no desempenho dos recursos financeiros para 2025. Nesse caso, o
estudo mostra equilíbrio entre as respostas. Enquanto 49,3% declararam estar
confiantes ou muito confiantes, 49,1% afirmaram estar pouco confiantes ou nada
confiantes.
De maneira geral, mesmo que a maioria tenha enfrentado
dificuldades financeiras, 80,9% dos gestores responderam que encerrarão o ano e
o mandato com as contas em dia. Do total de entrevistados, 1.055 – ou 22,5% –
afirmaram que concluirão os mandatos deixando restos a pagar para a próxima
gestão, enquanto outros 3.162 – ou 70,7% – não deixarão esse tipo de pendência.
Fonte: Brasil 61 -
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