Dino suspende o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão.
Recursos não seguem critérios de transparência e
rastreabilidade
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF),
suspendeu o pagamento de cerca de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão que não
teriam cumprido critérios de transparência para sua execução.
Dino determinou também a instauração de inquérito pela
Polícia Federal, após pedido do PSOL, que teve, por base, suspeitas de
irregularidades na destinação dos recursos de emendas das comissões permanentes
do Legislativo.
Recentemente, a decisão de Dino, definindo critérios de
transparência e rastreabilidade para a liberação de emendas, foi referendada
por unanimidade pelo STF.
A suspensão no pagamento de emendas parlamentares teve origem
em uma decisão do STF, de dezembro de 2022, que entendeu serem
inconstitucionais alguns repasses que não estariam de acordo com as regras de
distribuição de recursos. Diante da situação, o Congresso Nacional aprovou uma
resolução alterando essas regras. O PSOL, então, entrou com uma ação contrária
ao pagamento dessas emendas.
Em agosto deste ano, Dino, além de suspender o pagamento de
emendas, determinou que a Controladoria-Geral da União (CGU) auditasse os
repasses dos parlamentares por meio das emendas do chamado orçamento secreto.
Agência Brasil
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