Saúde aprova recursos para gestores estaduais e municipais executarem Programa Mais Acesso a Especialistas.
No total, estão sendo
investidos R$ 2,4 bilhões nas áreas de oncologia, cardiologia, oftalmologia,
otorrinolaringologia e ortopedia.
O Ministério da Saúde
publicou, nesta quinta-feira (12), portarias que oficializam a aprovação dos
Planos de Ação Regionais para execução do Programa Mais Acesso a Especialistas.
A iniciativa marca a modernização do Sistema Único de Saúde (SUS) com foco na
redução de filas, maior eficiência no atendimento e integração entre as
atenções primária e especializada.
“Estamos fazendo com que o
paciente não tenha de peregrinar buscando atendimento. Ou seja, ele terá um
fluxo coordenador, com início na UBS”, explica a ministra da Saúde, Nísia
Trindade.
No total, estão sendo
investidos R$ 2,4 bilhões nas áreas de oncologia, cardiologia, oftalmologia,
otorrinolaringologia e ortopedia. Essas são as chamadas cinco ofertas de
cuidados integrados (OCI), que estão no foco inicial dos investimentos do
programa.
Para a efetivação da
transferência do recurso financeiro por parte do Ministério da Saúde, o estado
do deverá encaminhar, por meio de resolução decidida pela Comissão
Intergestores Bipartite (CIB), a confirmação da transferência ao fundo estadual
de saúde ou a indicação do fundo de saúde dos gestores que irão executar o
conjunto das cinco OCIs, detalhadas em cada Plano de Ação Regional (PAR).
Como funciona o programa?
O foco é tornar o acesso do
paciente às consultas e aos exames especializados o mais rápido possível e com
menos burocracia, a partir do encaminhamento realizado pelas equipes de Atenção
Primária.
Quando o paciente precisar
de mais de uma consulta ou exame especializado, ele não será colocado em várias
filas para atendimento. Para resolver isso, o paciente será encaminhado a um
serviço de saúde que realiza todas, ou a maioria, das consultas e exames de que
precisa. A secretaria de saúde coordenará a reorganização dos serviços para
garantir que tudo seja realizado em, no máximo 30 ou 60 dias, a depender da
situação. Assim, o paciente irá para uma única fila, com agendamento específico
e garantia de retorno para a Atenção Primária que acompanha o caso.
Nathan Victor/Ministério da Saúde
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