Dino suspende pagamento de emendas a ONGs não transparentes.
CGU analisou 33 entidades e diz que 13 não seguem critérios
adequados
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, mandou
suspender nesta-sexta-feira (3) o pagamentos de emendas parlamentares a
Organizações Não Governamentais (ONGs) não transparentes.
A decisão vem depois que relatório da Controladoria-Geral da
União (CGU) mostrou que 13 delas não acompanham de forma adequada o uso do
dinheiro público, enquanto deveriam apresentar todas as informações de forma
transparentes nos respectivos sites na internet.
Dino determinou também que a CGU faça auditorias mais
detalhadas nessas 13 ONGs e apresente os relatórios em 60 dias. Outras nove
ONGs, que estavam com informações incompletas, foram intimadas a fazer os
ajustes necessários em 10 dias.
O ministro determinou ainda a inscrição das entidades nos
sistemas de Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas e na lista de Entidades
Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas.
Entre as analisadas, quatro entidades promovem a
transparência das informações de forma adequada, considerando a acessibilidade,
clareza, detalhamento e completude, enquanto sete não receberam recursos no
período analisado, entre 2020 e 2024.
O Senado e a Câmara precisam se manifestar sobre o relatório
da CGU em 10 dias para depois ocorrer a análise da Procuradoria-Geral da
República.
A Advocacia-Geral da União tem cinco dias para comunicar aos
ministérios que novos repasses não devem ser feitos para as organizações
citadas.
No total foram analisadas 33 entidades sem fins lucrativos.
Agência Brasil
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