Corregedoria-Geral de Justiça do TJPB conclui correição em Cuité PB.
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Registro do encerramento dos trabalhos de correição em Cuité PB - Reprodução |
Depois de quatro dias de
trabalho intenso, a Corregedoria-Geral de Justiça da Paraíba concluiu a
Correição Ordinária na 1ª Vara da Comarca de Cuité, sob o comando do
corregedor-geral de Justiça, desembargador Leandro dos Santos, que teve a
preocupação de, não só inspecionar, mas de orientar. Os juízes-corregedores
Fábio Leandro, Gustavo Lyra e Renata Câmara deram o suporte necessário ao bom
desenvolvimento das atividades, como também os servidores e servidoras da CGJ.
Ao final da correição, o desembargador Leandro dos Santos falou a respeito dos
trabalhos que aconteceram entre 24 e 27 de fevereiro de 2025.
“Durante esse período,
avaliamos a real situação dos trabalhos da unidade judiciária que passou pela
correição. Também dialogamos com os advogados, conselho tutelar e a equipe do
Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Inspecionamos
também a Cadeia Pública de Cuité e os cartórios extrajudiciais. Importante
dizer que o papel da Corregedoria não é, apenas, inspecionar e punir. Nossa
função é orientar servidores e juízes para o melhoramento da prestação dos
serviços da Justiça”, comentou o desembargador Leandro dos Santos.
De acordo com o juiz Fábio
Leandro, o trabalho realizado foi minucioso, com a análise criteriosa dos
processos em tramitação na referida unidade judicial, “ouvindo tanto o
magistrado, servidores e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil local,
objetivando descobrir os motivos para o alto índice de congestionamento dos
processos e, assim, orientar o magistrado no gerenciamento da 1 ª Vara de Cuité
e consequentemente alcançar uma melhor prestação jurisdicional”, destacou o
magistrado, com competência no campo dos processos judiciais.
Segundo a juíza Renata da
Câmara Pires, a correição foi uma ótima oportunidade para o corregedor-geral
verificar todo o sistema de Justiça de Cuité. A magistrada é responsável pelas visitas
técnicas às serventias extrajudiciais. “Na oportunidade, constatamos as reais
dificuldades de cada ofício. Fiz questão de visitar nove cartórios nos
municípios da Comarca e em distritos. Em geral, apresentaram ótimas estruturas
físicas, de recursos humanos e de tecnologia”.
No papel de orientadora e
fiscalizadora da CGJ, a juíza Renata Câmara sugeriu algumas alterações de
rotina de trabalho. “O momento foi também de reconhecimento a ações proativas
de alguns cartórios, dignas de aplauso, a exemplo da atuação do Ofício de
Registro Civil de Pessoas Naturais de Cuité - Cartório Irani Macedo Dantas
Pereira, frente a CRC, com a Central de Informações de Registro Civil de
Pessoas Naturais, e do Ofício Único de Nova Floresta”, exemplificou.
O juiz Gustavo Lyra também
fez uma avaliação positiva dos trabalhos correicionais, sobretudo na Cadeia
Pública de Cuité. Para o magistrado, a unidade está bem cuidada e seus setores
bem estruturados. A Cadeia Pública tem capacidade para 40 presos e, além dos 56
homens que cumprem pena em regime fechado, 26 pessoas estão no regime aberto e
36 apenados no semiaberto.
“Constatamos que a cadeia é
organizada e limpa. Ao lado do desembargador Leandro fomos em cada cela e
conversamos com todos os homens que estão privados de liberdade. Vamos nos
certificar e trabalhar em cada processo para saber se está tudo regularizado e
se as penas estão devidamente computadas. Dessa forma, vamos dar uma satisfação
a essa população carcerária”, informou o magistrado, responsável pela parte
criminal e de Execução Penal.
Gerências – A
Corregedoria-Geral de Justiça tem em seu cronograma duas gerências:
Fiscalização Judicial e Fiscalização Extrajudicial. O gerente de Fiscalização
Judicial, Ney Robson Pereira de Medeiros, disse que esse segmento tem a missão
de preparar o ambiente para que o Corregedor e os juízes-corregedores possam
realizar as análises necessárias à identificação da real situação da unidade
Judicial e, a partir daí, expedir elogios, recomendações, orientações e, se for
o caso, determinações para corrigir eventuais incorreções procedimentais nas
atividades judiciais e administrativas. “Na Comarca de Cuité, onde foi
correicionada a 1ª Vara, nós auxiliamos na expedição de relatórios, análise dos
processos eletrônicos, preparação de documentos, entre outras atividades que
foram necessárias ao bom andamento dos trabalhos”, explicou.
Segundo o gerente de
Fiscalização Extrajudicial da CGJ, Sebastião Alves, as serventias
extrajudiciais foram fiscalizadas, em grande parte, quanto ao estado e
regularidade de remessa de dados às centrais eletrônicas, “bem como quanto ao
recolhimento aos Fundos para Implementação e Custeio do Serviço Eletrônico de
Imóveis, de Registro Civil das Pessoas Naturais e de Registro de Títulos e
Documentos e Civil das Pessoas Jurídicas. Ainda foram avaliados aspectos da
estrutura física da serventia, da qualidade de conservação do acervo e sua
digitalização”, informou.
Equipe – Também participaram
da Correição na 1ª Vara de Cuité a servidora da Gerência de Fiscalização
Judicial, Nilma Olinto Simões; os assessores da CGJ, Roberto Varelo Bonfim,
Leonor Araújo Dantas, Camilla Cristina Assis de Castro Mariz, Adriano Alves
Lopes; e a supervisora da Gerência de Fiscalização Judicial, Rayana Tarciclara
dos Santos.
Por Fernando Patriota
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