Na Paraíba, matrículas em tempo integral saltam de 27,4% em 2022 para 33,1% em 2024.
Quase todas as etapas de ensino tiveram aumento de matrículas
em jornada ampliada no estado. Em todo o país, entre 2022 e 2024, o aumento foi
de 18,2% em 2022 para 22,9% em 2024
Dados do Censo Escolar 2024, divulgado pelo Ministério da
Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), indicam que o estado da Paraíba ampliou o acesso à educação
integral desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Resultado de políticas como a Escola em Tempo Integral e de
uma construção coletiva entre Governo Federal, estados e municípios, o
percentual de matrículas em jornada ampliada nas creches da Paraíba passou de
65,8% para 70,8% entre 2022 e 2024. Na pré-escola, o salto foi ainda mais
significativo: saiu de 16,6% para 23,9% no mesmo período.
Nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º), o
percentual era 14,9% em 2022 e foi para 24,7% em 2024. Já nos anos finais (6º
ao 9º), o avanço foi de 15,1% para 20,2%. O ensino médio foi a única etapa com
redução nas matrículas em tempo integral, de 57,8% para 54,5% no mesmo período.
Considerando todas as etapas, na Paraíba houve aumento de 27,4% em 2022 para
33,1% em 2024.
» Acesse os Resultados do Censo Escolar 2024
NACIONAL – Em todo o país, entre 2022 e 2024, o percentual de
dupla jornada nas creches passou de 56,8% para 59,7%. Na pré-escola, o avanço
foi de 12,1% para 15,6% e, no ensino fundamental, de 14,4% em 2022 para 19,1%
em 2024. O percentual do ensino médio saiu de 20,4% matrículas em 2022 para
24,2% em 2024. Considerando todas as etapas, o aumento foi de 18,2% em 2022
para 22,9% em 2024.
AVANÇOS – O programa Escola em Tempo Integral teve 965 mil
matrículas de tempo integral declaradas no ciclo 2023-2024, para a educação
básica. No segundo ciclo (2024-2025), as redes pactuaram 943 mil matrículas,
que ainda estão em fase de declaração até 9 de maio. A política proporcionou
crescimento de 47 pontos percentuais de entes com políticas de educação
integral nos últimos anos, passando de 17% em 2022 para 64% em 2024.
“Quando a gente cria um programa como o Escola em Tempo
Integral é com base nos resultados do Censo Escolar. Os avanços em relação ao
tempo integral são um esforço que temos feito com um papel de indutor, de
coordenador das políticas junto aos entes federados, para construirmos juntos e
alcançarmos as metas e os avanços da educação básica”, afirmou o ministro
Camilo Santana (Educação).
Santana também pontuou a dimensão do avanço das matrículas de
tempo integral no ensino médio. “Nessa faixa, a gente praticamente atingiu a
meta do PNE até 2024. Temos um novo PNE com metas mais ousadas apresentadas ao
Congresso para os próximos 10 anos, mas já chegamos a praticamente 23%, quando
a meta era de 25%”, lembrou.
O PROGRAMA – O Escola em Tempo Integral fomenta a criação de
matrículas em tempo integral (igual ou superior a 7h diárias, ou 35h semanais)
em todas as etapas e modalidades da educação básica. O programa incentiva
a ampliação da jornada na perspectiva da educação integral e a prioriza as
escolas que atendem estudantes em situação de maior vulnerabilidade
socioeconômica. O Governo Federal fornece assistência técnica e financeira,
considerando propostas pedagógicas alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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