Pacto Paraibano pela Primeira Infância já conta com adesão de 16 prefeitos.
O Pacto Paraibano pela
Primeira Infância já conquistou a adesão formal de 16 prefeitos e segue
mobilizando gestores municipais em torno de uma causa essencial: garantir
políticas públicas eficazes, integradas e permanentes para crianças de zero a
seis anos. A iniciativa é promovida pelo Tribunal de Contas do Estado da
Paraíba (TCE-PB) e visa transformar a realidade da primeira infância nos 223
municípios paraibanos.
O presidente do Tribunal de
Contas, conselheiro Fábio Nogueira, disse que ao aderir ao pacto, os prefeitos
assumem o compromisso de elaborar ou atualizar o Plano Municipal Decenal pela
Primeira Infância, instituir Comitês Intersetoriais, implementar políticas
públicas consistentes e monitorar, de forma contínua e transparente,
indicadores nas áreas de saúde, educação, assistência social e nutrição.
Trata-se de um esforço estruturado que busca garantir o pleno desenvolvimento
infantil, com base em evidências científicas e fundamentos legais sólidos.
Prefeituras paraibanas que
já aderiram ao Pacto pela Primeira Infância: Mãe d”Água, Emas, Passagem, Malta,
São José do Bonfim, Olho D’Água, Patos, Bonito de santa Fé, Serra Grande,
Bernadino Batista, São João de Lagoa Tapada, Poço de José de Moura, Triunfo,
São João do Rio do Peixe, Poço Dantas e Cajazeiras. E a Câmara Municipal de
Bonita de Santa Fé. Galeria de fotos
Estudos indicam que 90% das
conexões cerebrais são formadas nos primeiros seis anos de vida, período
decisivo para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças. O
que acontece nessa fase inicial tem efeitos duradouros sobre o desempenho
escolar, a saúde física e mental, a capacidade de relacionamento e a
produtividade na vida adulta.
Base legal e compromisso com
a transformação social – O Pacto Paraibano pela Primeira Infância se apoia em
um arcabouço jurídico que inclui a Constituição Federal, o Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA), o Marco Legal da Primeira Infância (Lei nº 13.257/2016)
e decretos federais que regulamentam a Política Nacional Integrada para a
Primeira Infância. Além disso, está alinhado a estudos internacionais que
mostram que o retorno social e econômico de investimentos nessa fase da vida é
superior a qualquer outra política pública.
Seis princípios e cinco
dimensões de ação– A proposta do pacto é guiada por seis princípios: prioridade
absoluta dos direitos da criança; sustentabilidade das políticas públicas;
intersetorialidade; redução das desigualdades; participação social; e
transparência na gestão. As ações estão organizadas em cinco dimensões
estruturantes: Intersetorialidade das políticas públicas; Educação e cuidado na
Primeira Infância; Assistência social e proteção integral; Saúde e qualidade de
vida; e Segurança alimentar e nutrição.
Compromisso contínuo- Mais
que uma formalidade, aderir ao Pacto Paraibano pela Primeira Infância significa
integrar uma agenda estratégica, que busca romper ciclos históricos de exclusão
e garantir um futuro com mais justiça social.
“O TCE-PB continuará
oferecendo suporte técnico aos municípios pactuantes, acompanhando os
resultados com base em indicadores oficiais, estimulando a transparência e
promovendo uma atuação orientadora” , garantiu Fábio Nogueira.
O TCE-PB, por meio da
Assessoria de Comunicação, criou o Portal da Primeira Infância (https://tce.pb.gov.br/portalprimeirainfancia/),
um espaço dedicado ao fomento de ações, à divulgação de boas práticas e ao
acompanhamento de indicadores relacionados à situação da Primeira Infância na
Paraíba. Também estão incluídos o Termo de Adesão e a Carta Compromisso.
Parceiros– São parceiros da
iniciativa do TCE-PB, a Associação de Membros dos Tribunais de Contas do Brasil
(Atricon), o Tribunal de Contas da União (TCU), o Instituto Rui Barbosa, a
Câmara dos Deputados, o Governo Estadual, a Assembléia Legislativa, o Tribunal
de Justiça, o Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região, Tribunal Regional
Eleitoral, as Defensorias Públicas da União e do Estado, a Federação das Associações
dos Municípios Paraibanos (Famup), a Unicef, o Instituto Federal da Paraíba, as
Universidades Federal (UFPB), Estadual (UEPB) e de Campina Grande (UFCG), o
Sebrae, a Faepa/Senar, a Federação das Indústrias da Paraíba e a Fecomércio.
Ascom/TCE-PB
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