INÍCIO DO INVERNO: Aesa apresenta cenário climático para a estação na Paraíba.
O inverno de 2025 inicia oficialmente nesta sexta-feira (20),
às 23h42 (horário de Brasília). A estação se estende até o dia 22 de setembro,
às 15h19, e, na Paraíba, é caracterizada pela redução nas temperaturas e pela
ocorrência de chuvas típicas. Neste ano, as precipitações devem se manter
dentro da média climatológica, conforme monitoramento realizado pela Agência
Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa).
Com temperaturas mais amenas, sobretudo durante as
madrugadas, o inverno de 2025 deverá apresentar chuvas características da
estação. A meteorologista da Aesa, Marle Bandeira, destaca que o principal
fenômeno que influencia o clima neste período são os chamados Distúrbios
Ondulatórios de Leste (DOLs). “Os DOLs são aglomerados de nuvens que se formam
próximos ao continente africano e se deslocam em ondas até o litoral do
Nordeste, trazendo umidade para o Agreste, Brejo e Litoral. Isso favorece a
ocorrência das chuvas esparsas, que são comuns nesta época do ano”, explicou a
especialista.
Esse padrão atmosférico representa uma diferença
significativa em relação ao inverno de 2024, quando o sistema meteorológico El
Niño elevou as temperaturas e reduziu a incidência de chuvas em algumas
regiões. Atualmente, o cenário é de equilíbrio, com temperaturas dentro do
esperado para a estação.
Conforme avaliação da equipe técnica da Aesa, as médias
previstas para o inverno de 2025 nas diferentes regiões do estado são as
seguintes: no Litoral, as máximas podem chegar a 28°C, com mínimas próximas de
20°C; no Brejo, as temperaturas devem variar entre 24°C e 17°C; no Agreste,
entre 25°C e 17°C; no Cariri e Curimataú, entre 28°C e 15°C; e no Sertão
e Alto Sertão, entre 31°C e 20°C.
Agosto, mês que climatologicamente registra as temperaturas
mais amenas do ano, tende a apresentar madrugadas ainda mais frescas nas
regiões do Agreste, Brejo e Cariri, reforçando o perfil da estação.
Apesar da predominância de chuvas esparsas e de baixa
intensidade, não se descarta a possibilidade de eventos pluviométricos mais
expressivos na faixa litorânea, devido ao aquecimento das águas próximas à
costa, que pode favorecer a formação de sistemas de precipitação.
Com Secom PB
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