Paraíba registra mais de 5 mil casos de dengue, zika e chikungunya até maio de 2025.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), os
números das infecções são razoavelmente menores do que os do mesmo período do
ano passado.
A Paraíba registrou mais de 5.533 mil casos de dengue, zika e
chikungunya até o mês de maio de 2025, de acordo com Boletim Epidemiológico
divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), nesta terça-feira (3). Os
dados compreendem o levantamento de 1º de janeiro a 31 de maio.
Dessa soma, 4.431 foram casos de dengue, o que representa
80,08% dos casos, 449 de chikungunya, que representa 8,11%, oito de zika, 0,14%
e 645 de febre oropouche, equivalente a 11,66%. Entre os casos de febre
oropouche, quatro foram identificados em gestantes e 10 em puérperas.
Em 2025, duas mortes foram confirmadas pela SES relacionadas
às doenças. Uma das mortes por dengue, em São Domingos do Cariri, e outra por
chikungunya, em Campina Grande. Outros 11 óbitos estão sob investigação.
Em relação à febre oropouche, a cidade com mais casos é
Bananeiras, no interior da Paraíba. De acordo com o boletim, a cidade tem 434
casos no geral. As quatro gestantes também confirmadas foram localizadas em
Bananeiras. Outros 5 casos em puérperas foram registrados também na cidade.
A técnica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) responsável
pelas arboviroses, Carla Jaciara, destaca que o atendimento precoce é
fundamental para todas as enfermidades.
“É importante enfatizar que, apesar da redução, precisamos
seguir com todos os cuidados. Ao surgirem sintomas como febre, dor no corpo e
manchas na pele, é fundamental procurar imediatamente os serviços de saúde.
Além disso, os profissionais de saúde também devem estar atentos a todos os
sinais ou sintomas sugestivos de arboviroses para realizar a notificação
correta e a coleta oportuna para o diagnóstico dos casos”, disse.
A SES-PB mantém, em parceria com municípios e Gerências
Regionais de Saúde, campanhas de orientação, “Dias D” de mobilização, oficinas
de aplicação de inseticidas e treinamentos para agentes de endemias, visando
evitar novos focos de mosquitos e reduzir os índices de arboviroses.
Por g1 PB
Nenhum comentário