AGOSTO DOURADO: Ministério da Saúde investe pouco mais de R$ 1 milhão para qualificar os bancos de leite na Paraíba.
O Ministério da Saúde destinou R$ 1,08 milhão para fortalecer
bancos de leite na Paraíba, sendo 180 mil para cada uma das seis unidades
localizadas no estado. Os recursos fazem parte de um investimento nacional de
R$ 40,6 milhões para qualificar e ampliar os serviços oferecidos por 226
unidades da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR) em todo o país.
“Iniciamos o Agosto Dourado com a liberação destes recursos
para fortalecer os Bancos de Leite Humano, mantendo o Brasil como referência
mundial. Amamentar é um gesto que vai além da nutrição. É um ato de cuidado,
vínculo e saúde, com impactos positivos para o bebê e a mãe”, afirmou o
ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Cuidado que salva vidas
Com os investimentos, as unidades poderão adquirir materiais
e realizar serviços essenciais para o funcionamento dos bancos de leite como
coleta, processamento, armazenamento, controle de qualidade e distribuição do
leite humano. Também estão previstas ações de comunicação, mobilização social e
assistência direta às famílias. No total, são 226 bancos distribuídos em todos
os estados do país e no Distrito Federal.
Os bancos de leite garantem a oferta de leite humano para
bebês prematuros ou de baixo peso internados em unidades neonatais, além de
oferecer orientação e suporte para que mais mulheres possam amamentar com
segurança.
Campanha incentiva a amamentação
O investimento chega em um momento simbólico: o Agosto
Dourado, mês dedicado à conscientização sobre o aleitamento materno. Inspirado
na “Hora Dourada”, que simboliza a primeira hora de vida do recém-nascido junto
à mãe, a campanha é celebrada em 120 países e o Brasil se destaca na adesão da
sociedade à amamentação.
Neste ano, com o tema “Priorize a Amamentação, crie sistemas
de apoio sustentáveis”, o Ministério da Saúde realizou, entre os dias 1º e 7 de
agosto, a Semana Mundial da Amamentação, uma campanha digital que visa
mobilizar a sociedade e criar ambientes acolhedores para que mães possam
amamentar por mais tempo - de forma exclusiva até os seis meses e complementada
até dois anos ou mais.
A expectativa da pasta é que, além de informar sobre os
benefícios da amamentação, esta ação nas redes sociais possa contribuir para
engajar o cidadão, profissionais e instituições na criação de sistemas de apoio
sustentáveis à amamentação, assim como alcançar mulheres em idade fértil,
gestantes, lactantes e suas redes de apoio em todas as regiões do país.
Fonte: Ministério da Saúde
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