FPM: R$ 1,3 bi pago aos municípios nesta quarta (20).
O segundo decêndio de agosto
do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), depositado nesta quarta-feira (20),
costuma ser o menor dos três repasses realizados pela União a cada mês. Desta
vez, os 5,5 mil municípios brasileiros dividirão R$ 1,395 bilhão, o que
representa o terceiro pior resultado de 2025. Apesar de ser um repasse
intermediário – tradicionalmente inferior aos outros dois do mês –, o montante
transferido foi 13% menor do que no mesmo período de 2024.
O assessor de orçamento
César Lima destacou a preocupação com o desempenho: “Esse foi o terceiro menor
do ano, perdendo somente para fevereiro e para abril. Esperamos que não seja um
mau sinal, que seja apenas uma sazonalidade, e vamos acompanhar os próximos
decêndios para saber se esse resultado permanece em baixa ou não.”
O Fundo de Participação dos
Municípios é uma das principais fontes de receita das prefeituras brasileiras,
especialmente das cidades de pequeno e médio porte. Ele é formado por uma
parcela da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI), que é repassada pela União. O objetivo é reduzir desigualdades
regionais e garantir recursos para serviços públicos essenciais, como saúde,
educação, infraestrutura e folha de pagamento. Em muitas localidades, o FPM
representa a maior parte do orçamento municipal e é indispensável para manter o
funcionamento da máquina pública.
SP e MG recebem os maiores
valores
Entre os estados, São Paulo
e Minas Gerais concentram as maiores fatias do repasse – ambos com mais de R$
171 milhões, a serem divididos entre municípios como Caçapava, Avaré e Lins
(SP), além de Juiz de Fora, Ubá e Lambari (MG).
Na outra ponta, o Amapá, que
possui apenas 16 municípios, recebeu 0,13% do total distribuído: R$ 1,6 milhão.
Santana ficou com a maior parcela do estado, R$ 337 mil, seguida por Laranjal
do Jari, que recebeu R$ 206 mil neste decêndio.
Municípios com repasses
bloqueados até 17 de agosto
O bloqueio do FPM impede que
as cidades recebam os recursos federais destinados a custear serviços
essenciais, como saúde, educação e transporte. A suspensão geralmente ocorre
por pendências com órgãos de controle, como Receita Federal, INSS ou tribunais,
e pode comprometer o funcionamento da administração local.
Viçosa – AL
Gavião – BA
Ubatã – BA
Igarapé Grande – MA
Alfenas – MG
Prainha – PA
Tucuruí – PA
Uruará – PA
Juarez Távora – PB
Campo Alegre do Fidalgo – PI
Arapongas – PR
Cabo Frio – RJ
Petrópolis – RJ
Canguaretama – RN
Guamaré – RN
Malhador – SE
Fonte: Brasil 61 –


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