Professor suspeito de assédio sexual prometia melhores notas para alunas em troca de imagens íntimas, no Brejo da PB
De acordo com a delegada
Isabela Martins, o suspeito entrava em contato com as vítimas por redes sociais
e prometia vantagens como boas notas e pontos extras em troca de imagens
íntimas.
O professor preso suspeito
de assediar sexualmente estudantes menores de idade, em Guarabira, no Brejo da
Paraíba, prometia melhores pontuações para alunas em troca de imagens íntimas.
As informações foram confirmadas pela Polícia Civil. Ele foi preso na sexta-feira
(26) e não teve a identidade divulgada.
De acordo com a delegada que
investiga o caso, Isabela Martins, da Delegacia Especializada de Atendimento à
Mulher de Guarabira (Deam), três vítimas já foram identificadas no caso, todas
elas menores de idade. Uma quarta menor de idade vai ser ouvida e pode ser
enquadrada também como uma outra vítima do professor.
Conforme as investigações, o
suspeito entrava em contato com as vítimas pelas redes sociais, principalmente
em um aplicativo de troca de mensagens. Por lá, ele pedia as imagens íntimas e
também relacionamentos amorosos, com a promessa de dar pontos extras e boas
notas.
A delegada informou também
que começou a investigar o caso após um áudio que supostamente o homem mandou
para uma das vítimas fazendo os pedidos sexuais.
Depois que o inquérito
começou para apurar esses áudios e a conduta do professor, outras duas menores
de idade procuraram a polícia, além da que ainda vai ser ouvida.
O homem lecionava em
diversas instituições do município e é investigado por assédio sexual. Segundo
a investigação, ele utilizava sua posição no ambiente escolar para assediar
alunas menores de 18 anos desde 2024.
A prisão do professor
O professor que não teve a
identidade revelada foi preso na sexta-feira (26), em Guarabira. A prisão
ocorreu após a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) da cidade
cumprir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão domiciliar
expedidos contra ele.
As adolescentes ouvidas
relataram intenso abalo psicológico e medo de retornar à escola após os
episódios de assédio. A Polícia Civil segue investigando o caso.
Por g1 PB
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