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STJ proíbe prefeitos e gestores públicos de usarem redes sociais particulares para divulgar obras da prefeitura.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que prefeitos e gestores públicos estão proibidos de transformar suas redes sociais pessoais em vitrine para divulgar ações da administração. A Corte entende que, ao utilizar perfis particulares para enaltecer programas ou obras, o agente público incorre em promoção pessoal indevida, prática que fere a Constituição e pode resultar em condenação por improbidade administrativa.

O STJ também alertou para situações em que servidores ou recursos custeados pelo contribuinte sejam mobilizados para alimentar conteúdos em perfis pessoais de gestores. Nessas hipóteses, o tribunal considera haver desvio de finalidade, uma vez que serviços contratados para comunicação institucional estariam sendo apropriados para fins particulares, em violação ao artigo 37 da Constituição.

O recado da Corte é direto: redes sociais privadas não devem servir de palanque político. A comunicação oficial deve se limitar a informar, orientar e educar a população, sem transformar-se em ferramenta de autopromoção.

 

Fonte: Marcio Rangel

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