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Preso suspeito de preparar atos de terrorismo e incitação ao ódio na PB.

Suspeito foi alvo de outra operação em abril de 2025. Ele foi identificado após relatório do FBI apontar risco de ataques motivados por ódio racial e ideológico.

Foi preso na manhã desta sexta-feira (31) em Pocinhos, no Agreste da Paraíba, um homem suspeito de planejar atos de terrorismo e incitação ao ódio dentro da Universidade Federal da Paraíba (UEPB). O homem de 20 anos, que não teve a identidade divulgada, também é suspeito de pichar uma suástica no banheiro da UEPB, bem como divulgar material nazista na internet.

O mandado de prisão preventiva foi cumprido pela Polícia Civil de Campina Grande. O suspeito já tinha sido alvo de uma operação em abril de 2025, que cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ele é apontado como autor dos crimes de ódio investigados e, por isso, a prisão preventiva foi decretada. O preso foi encaminhado para a Cidade da Polícia de Campina Grande.

Investigação da Polícia Federal

A investigação da PF teve início a partir de um relatório enviado pelo FBI em janeiro deste ano. A partir desse documento, os investigadores conseguiram rastrear e chegar até o estudante paraibano.

A Polícia Federal esteve na residência do estudante na manhã desta sexta-feira para cumprir um mandado de busca e apreensão e foi recebida pelo suspeito com tranquilidade. Ele entregou o celular para que seja feita a investigação, informou a senha, e também apontou onde estavam as roupas, que, inclusive, aparecem em um vídeo que ele mesmo fez e publicou nas redes sociais, colando cartazes de cunho preconceituoso em áreas de circulação de estudantes da universidade.

Na época, a UEPB chegou a emitir uma nota de repúdio, no qual manifestou seu repúdio veemente a "quaisquer condutas praticadas em suas dependências que façam apologia ao fascismo, ao autoritarismo ou a ideologias que atentem contra os valores democráticos e os direitos fundamentais”.

Investigações encontraram indícios de que o homem alvo da ação pode ter praticado atos violentos com base em ideologias de intolerância dentro da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), a partir de pichações e cartazes.

As investigações revelaram também a existência de mensagens trocadas na internet entre o investigado e outras pessoas, que mostraram um planejamento concreto à prática de atos violentos motivados por discurso de ódio racial e étnico.

As apurações tiveram início a partir de um relatório encaminhado pelo FBI. Os policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão, expedido pelo Juiz de Garantias da 16ª Vara Federal da Seção Judiciária da Paraíba, na cidade de Pocinhos, na Paraíba.

 

Por g1 PB

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