Conheça as ações do Ministério da Saúde para prevenção, diagnóstico e tratamento de câncer.
Iniciativas ampliam o acesso
a exames, tratamentos e tecnologias para a cuidado oncológico no SUS
O câncer é uma das
principais causas de mortalidade no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional
de Câncer (INCA), cerca de 705 mil casos da doença foram registrados no triênio
2023-2025. Para ampliar a prevenção, o diagnóstico precoce e o acesso ao
tratamento, o Ministério da Saúde lançou e implementou uma série de políticas e
ações para expandir o cuidado da pessoa com câncer neste ano.
Uma das iniciativas foi a
ampliação do acesso à mamografia no Sistema Único de Saúde (SUS). Agora,
mulheres de 40 a 49 anos, mesmo sem sinais ou sintomas, podem realizar o exame
na rede pública. Antes, a oferta era recomendada para o público entre 50 e 69
anos. A idade limite também ampliou, que até então era de 69 anos, passará a
ser até 74 anos. A medida visa garantir a detecção precoce e aumentar as
chances de cura
Uma das iniciativas foi a
ampliação do acesso à mamografia no SUS. Agora, mulheres de 40 a 49 anos, mesmo
sem sinais ou sintomas, podem realizar o exame na rede pública — antes, a
recomendação era para o público de 50 a 69 anos. A idade limite também foi
ampliada: de 69 para 74 anos. A medida visa garantir a detecção precoce e
aumentar as chances de cura.
O tratamento oncológico é
uma das prioridades do Agora Tem Especialistas, programa do governo federal
para amplia o acesso da população ao atendimento especializado. Por meio de
parcerias com hospitais privados, o programa passa a ofertar serviços de alta
complexidade e cuidados oncológicos a pacientes do SUS. Além disso, carretas
móveis levaram assistência em 22 estados em outubro, com ofertas de exames e
consultas. O programa também entregou 13 aceleradores lineares em quatro
estados, a expectativa é entregar 121 até o fim de 2026.
Maior agilidade no
diagnóstico
Com foco em tecnologia e
agilidade, o Ministério da Saúde lançou o Super Centro para Diagnóstico de
Câncer, no Hospital Albert Einsten, que vai garantir laudos de biópsias cinco
vezes mais rápidos. A unidade tem capacidade para realizar até mil laudos por dia
e 400 mil por ano, com telepatologia, telelaudos e teleconsultoria para
otimizar o diagnóstico do paciente e reduzir o tempo de espera ao tratamento do
câncer.
Outro avanço foi a criação
de um auxílio exclusivo para pacientes que precisam percorrer grandes
distâncias para realizar radioterapia. O benefício vai custear o transporte, a
alimentação e a hospedagem de pacientes e acompanhantes. Serão R$ 150 para
refeições e hospedagem, e R$ 150 por trajeto.
Para expandir a proteção
entre adolescentes contra o HPV, o Ministério também implementou a estratégia
de resgate vacinal até dezembro para jovens de 15 a 19 anos
que ainda não se vacinaram.
A vacina contra o HPV, em dose única, é fundamental na prevenção de cânceres de
colo de útero, vulva, pênis e garganta e pescoço.
Novas tecnologias
A rede pública passou a
ofertar o teste de biologia molecular DNA-HPV, uma tecnologia inovadora e 100%
nacional para detectar o câncer de colo do útero. O novo método detecta 14
genótipos do papilomavírus humano e identifica a presença do vírus no organismo
antes da ocorrência de lesões ou câncer em estágios iniciais, ele substituirá o
Papanicolau e está sendo implementado gradativamente gradativa em 12 estados
brasileiros.
Para reforçar o tratamento
do câncer de mama, o Ministério da Saúde recebeu primeiro lote do Trastuzumabe
Entansina, medicamento de última geração para tratamento do câncer de mama
HER2-positivo, uma das formas mais agressivas da doença. Ao todo, serão quatro
lotes do medicamento, com entregas previstas para dezembro de 2025, março e
julho de 2026.
Com essas ações, o
Ministério da Saúde avança na qualificação da prevenção, do diagnóstico e do
tratamento do câncer no país. As novas tecnologias permitirão que a população
tenha assistência rápida, integral e com equidade.
*Camilla Nunes - Ministério da Saúde


Nenhum comentário