Doação de sangue: gestores de saúde chamam atenção para estoque crítico nos hemocentros do país.
O Ministério da Saúde lembra que cada doação pode salvar até
quatro vidas. Ainda assim, apenas 1,4% da população brasileira doa
regularmente, abaixo da faixa recomendada pela OMS, que orienta entre 1% e 3%.
Mesmo com esse desafio, há um movimento de crescimento: o país registrou
aumento de 1,9% nas coletas nos últimos dois anos, de 3.248.737 em 2023 para
3.310.025 em 2024.
De acordo com o hematologista Carlos Alberto Rodrigues, do
Hospital Palmas Medical, uma única bolsa é dividida em quatro componentes:
hemácias, plaquetas, plasma e crioprecipitado. Cada um, destinado a diferentes
tratamentos e é por isso que uma doação pode alcançar tantas pessoas.
“A doação de sangue é fundamental para garantir o tratamento
de muitas pessoas, como nas doenças do sangue, os pacientes que irão realizar
grandes cirurgias, as vítimas de acidentes e as que estão em tratamento contra
o câncer. Portanto, a doação de sangue é um ato de solidariedade que pode
salvar vidas”, reforça Carlos Alberto.
Quem pode doar
De modo geral, os hemocentros pedem que o doador esteja
saudável, sentindo-se bem e sem sintomas de doenças recentes.
As condições básicas incluem:
Ter entre 16 e 69 anos;
Pesar mais de 50 kg;
Não ter feito tatuagem, piercing ou maquiagem definitiva nos
últimos 12 meses;
Ter dormido bem e não ter consumido álcool nas últimas 12
horas.
Impedimentos temporários mais comuns:
Gripe ou resfriado: aguardar 15 dias após o fim dos sintomas;
Covid-19: aguardar 10 dias (sem sequelas);
Dengue clássica: 30 dias; hemorrágica: 6 meses.
Onde doar
O Brasil possui 32 hemocentros estaduais, além de unidades
regionais e municipais que realizam coleta e distribuição de sangue. Cada
estado disponibiliza um mapa atualizado dos locais de doação, com horários e
orientações. Acesse onde encontrar um hemocentro mais próximo de
você. Para informações adicionais, consulte o site ou redes sociais do
hemocentro regional.
Fonte: Brasil 61 –


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