Grupo explode caixa eletrônico e banco fica destruído em Areia PB.
Banco foi atacado pela segunda vez, seu interior ficou completamente destruído com a explosão |
Uma agência bancária de um
banco público foi explodida na madrugada desta quinta-feira (9) na cidade de
Areia, na região do Agreste paraibano. Segundo informações repassadas pela
Polícia Civil, o alvo dos assaltantes era um dos caixas eletrônicos do banco,
mas com a explosão, toda a agência ficou destruída. De acordo com moradores da
cidade, o crime ocorreu por volta das 3h (horário local).
O ataque registrado nesta
quinta foi pelo menos o terceiro em menos de oito meses. Em junho de 2016, a
mesma agência havia sido explodida e desde então o funcionamento ficou prejudicado.
À época, os assaltantes explodiram o cofre e nenhum outro foi instalado e, pela
falta de um cofre na agência, os caixas eletrônicos eram munidos com pequenas
quantias em dinheiro. Ainda de acordo com a polícia, os caixas tinham sido
abastecidos na quarta-feira (8).
Moradores da cidade de
Areia informaram à polícia que ouviram três explosões e vários tiros. Em
entrevista à TV Paraíba, a auxiliar de serviços gerais, Maria dos Prazeres dos
Santos, relatou que após a explosão não conseguiu dormir. “É um prejuízo muito
grande. O comércio fica sem vender, se tem alguma coisa para pagar é preciso se
deslocar até uma cidade vizinha”, lamentou.
O enfermeiro Genildo
Fernandes explicou que o serviço, que já estava prejudicado desde a explosão de
junho de 2016, deve ficar pior após o ataque registrado nesta quinta-feira. “A
situação já estava precária. A cidade estava passando por um desgaste muito
grande, enfrentando muito dificuldade, e agora a tendência é inviabilizar o
atendimento”, comentou.
Ainda de acordo com a
polícia, não há informações sobre o número de assaltantes envolvidos no ataque
ao banco, nem se os assaltantes conseguiram levar algum dinheiro. Uma equipe de
perícia do Instituto de Polícia Científica (IPC) deve se deslocar até a agência
para realizar exames e procurar vestígios que ajudem na investigação.
G1
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