Picuí PB: O Profº e Técnico em Mineração Antonio de Pádua Sobrinho Fala da importância do Cooperativismo Mineral para a região.
O setor mineral do município de
Picuí situado no Curimataú do Estado tem um peso preponderante na economia da
região castigada pela estiagem, com variedade de feldspato, caulim, quartzo,
mica e gemas, segundo estudos feitos na área à atividade tem grande
representatividade econômica, aonde diversas de famílias sobrevivem da
atividade.
Para o professor Antonio de Pádua,
o cooperativismo mineral, da forma como está sendo implantado, vislumbra um
futuro promissor à atividade garimpeira, uma vez que estão sendo tomados
cuidados com a segurança, saúde e meio ambiente. “Com a criação da Cooperativa
dos mineradores de Picuí e das cinco criadas no Estado, o atual panorama tende
a sofrer mudanças radicais”. Os garimpeiros, até então trabalhavam na clandestinidade,
mas estão sendo gradativamente transformados em cooperados, com a profissão
regulamentada e participação direta nas vendas e nos lucros.
Em parceria com o Sebrae, Fiep,
Senai, foram oferecidos no fim do ano passado 16 capacitações dentre as principais, destacaram-se as de
Primeiros Socorros e Segurança e Saúde da Mineração, Manuseio de Explosivos,
Gestão de Cooperativa e Conhecimentos Básicos em Mineralogia. Através destas parcerias,
esta sendo feito um trabalho de conscientização dos mineradores para que se
filiem a cooperativa, participem das
capacitações e que haja a formalização dos títulos minerários.
Segundo o professor a organização
dos garimpeiros, esta proporcionando melhoria da qualidade de vida, geração de
emprego e renda na região. “O primeiro passo já foi dado estamos organizando os
garimpeiros nas cooperativas, ainda existem muitos na informalidade, mais
estamos trabalhando diariamente para reverter este quadro, mostrando a
importâncias das mesmas, é notório os ganhos significativos para os pequenos mineradores,
as consequências são positivas para as questões tributárias, ambientais e
sociais da região” Disse.
Além da legalização do garimpo
uma equipe com engenheiros de minas e geólogos e técnicos em mineração, vem
prestando assistência aos mineradores.
"Antes os garimpeiros vendiam a atravessadores, a matéria prima era
desvalorizada e os trabalhadores ficavam na informalidade. Com a criação da
cooperativa tem acontecido a fiscalização dos garimpos, orientando os
mineradores na extração, levantando as necessidades de equipamentos, fazendo o
acompanhamento diário da produção. Além de estar agregando valor aos recursos
existentes, valorizando o trabalho do garimpeiro e transformando a atividade em
potencial econômico no município,
”Concluiu.
Antonio de Pádua Sobrinho
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