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NONATO X GILMA: Nonato diz querer tirar o PPS da inércia. "Gilma não conseguiu filiar nem o marido no partido", diz.

Numa semana marcada por importante vitória nos bastidores, o vice-prefeito de João Pessoa, jornalista Nonato Bandeira (PPS), conseguiu emplacar uma tese que vinha encontrando resistência junto à cúpula do partido e respaldando, até então, o desempenho da direção estadual da legenda: o apoiamento incondicional ao governador Ricardo Coutinho (PSB).

- Apenas resgatamos a essência natural do partido - o da independência, o de não ficar atrelado a projetos alheios de outrem, na qualidade de um coadjuvante medíocre - justifica Nonato Bandeira, que voltou de Brasília na última quinta-feira, 29, com a decisão da Executiva do PPS nacional de intervenção na sigla na Paraíba.

Segundo Nonato Bandeira, o PPS paraibano estava isolado feito uma "ilha" na Paraíba, longe do alinhamento nacional e atrelado demais ao governador e seu projeto de reeleição, em 2014. "O fato é que partido é uma coisa e governo é outra", destaca o vice-prefeito da capital, adiantando que seu projeto no momento é reestruturar a legenda na Paraíba.

Dentro do projeto de reestruturação do PPS paraibano, Nonato alfineta a incapacidade política da ex-presidente Gilma Germano, deputada estadual. "Ela não conseguiu filiar sequer o marido", ironizou, referindo-se ao ex-prefeito de Picuí e presidente da Federação dos Municípios Paraibanos - Famup, Buba Germano.

O objetivo de Nonato Bandeira à frente da Comissão Provisória do PPS da Paraíba, por decisão da Comissão Nacional Eleitoral do partido, é preparar a legenda para os desafios de 2014. Contrastando a situação da Executiva Estadual, Nonato ressalta que pesou o fato de que, em João Pessoa, por sua articulação, o PPS dispõe do vice-prefeito, de uma bancada de três vereadores e um primeiro suplente, além de um graduado quadro de filiados.

Para Nonato Bandeira, o trabalho até agora é árduo no Estado, levando-se em conta que o PPS se encontra presente apenas em 28 dos 223 municípios paraibanos. "A palavra de ordem é crescer organicamente, atraindo-se lideranças representativas da sociedade, nos sindicatos, associações, igrejas, jovens, mulheres e outros segmentos", destacou o jornalista.

Quanto aos "cacos" inevitáveis agora no PPS-PB, por conta da dissolução do partido de forma surpreendente, Nonato Bandeira diz que compreende o choque causado no grupo que estava no poder, mas seu papel é unir e fortalecer a legenda. "Todos os que estiverem em sintonia com essa orientação, são bem vindos nesse novo momento do partido", garante.


FONTE: MARCOS ALFREDO/Pb agora

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