Picuí registra caso de calazar em animal.
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Imagem Ilustrativa - Da internet |
Foi
confirmado no município de Picuí, um caso de calazar animal num cão de raça
dogue alemão. Após a realização de exame específico, foi confirmado que o
animal estava com a doença leishmaniose visceral (calazar).
A
secretaria de saúde, através da vigilância sanitária do município tomaram as
medidas cabíveis e após uma avaliação feita pelos veterinários Lindemberg (município)
e Valdir Dantas, acobertados por lei, resolveram pelo sacrifício do animal, usando
o método eutanásia.
A
eutanásia pode ser indicada nas situações em que:
I
- o bem-estar do animal estiver comprometido de forma irreversível, sendo um
meio de eliminar a dor ou o sofrimento dos animais, os quais não podem ser
controlados por meio de analgésicos, de sedativos ou de outros tratamentos;
II
- o animal constituir ameaça à saúde pública;
III
- o animal constituir risco à fauna nativa ou ao meio ambiente;
Popularmente
conhecida por calazar, à doença é transmitida através da picada de um mosquito.
Na realidade, o processo de transmissão inicia-se com os cães, considerado o
principal reservatório urbano da doença, que passam o vírus para o inseto ao
ter o seu sangue sugado.
O
Brasil é o país das Américas com maior acometimento humano, sendo a região
Nordeste responsável por 70% dos casos. Diversos fatores ajudam para o aumento
dos casos de Leishmaniose visceral, a intervenção do homem no equilíbrio
ecológico do planeta, especificidades do clima e a superpopulação de cães.
GiroCurimatau
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