Paraíba tem a menor média salarial do Brasil em 2013, aponta IBGE.
A
Paraíba registrou a menor média salarial do Brasil, segundo as estatísticas do
Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2013, divulgadas nesta terça-feira (16)
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado teve uma
média de 2,2 salários mínimos, valor abaixo da média nacional, que no ano de
referência foi de 3,1. O levantamento considerou o valor médio anual do salário
mínimo de R$ 678, em 2013.
De
acordo com o levantamento, os maiores salários médios foram identificados no
Distrito Federal (5,5 salários mínimos), Rio de Janeiro (3,7 salários mínimos),
São Paulo e Amapá (3,6 salários mínimos), todos com valores iguais ou acima da
média nacional.
Os
dados da pesquisa mostram ainda que no ano de 2013, a Paraíba tinha 64.844
unidades de trabalho locais, que empregavam 645.948 pessoas até o dia 31 de
dezembro daquele ano. No ranking do Nordeste, o estado ficou em quinto lugar,
atrás da Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão. Em relação ao número total de
pessoas ocupadas, entre empregados e sócios ou proprietários, o estado
registrou o número de 721.974 pessoas.
Entre
os postos de trabalho, a principal atividade realizada no estado é o 'comércio
e reparação de veículos automotores e motocicletas', com 31.223 empresas. Este
setor da economia tinha 132.523 pessoas ocupadas, sendo 97.841 assalariados e
34.682 proprietários ou sócios no ano de referência.
Dos
municípios acompanhados pela pesquisa, o que mais tem unidades locais é João
Pessoa, com 19.800 unidades empregando 320.330 pessoas. A cidade de Campina
Grande ficou em segundo lugar, com 8.969 unidades locais e 105.360 pessoas
empregadas.
No
Brasil, o Cempre mostrou que em 2013 havia 5,2 milhões de empresas e outras
organizações formais ativas. Estas empresas empregavam 55,2 milhões de pessoas,
sendo 47,9 milhões (86,8%) de empregados e 7,3 milhões (13,2%) de sócios ou proprietários.
Em relação ao ano de 2012, o país apresentou um aumento de 3,8% (197 mil) no
total de empresa. O número total de pessoas ocupadas subiu 3,3% (1,8 milhões) e
o número de salário e outras remunerações apresentou alta de 6,1%.
G1
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