Policiais realizam ato público em João Pessoa contra violência.
Um
grupo de policiais militares realizou um ato público na tarde desta terça-feira
(16) na Praça dos Três Poderes, em João Pessoa, para protestar contra as mortes
de policiais que ocorreram recentemente na Paraíba. De acordo com a Associação
dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar da Paraíba (Asspom), desde 2011,
quinze policiais militares, três policiais civis, cinco agentes penitenciários,
dois bombeiros e um policial rodoviário federal morreram assassinados no
estado.
Os
manifestantes cravaram cruzes no gramado da praça, representando profissionais
das polícias Militar, Civil e Rodoviária, além de agentes penitenciários e
bombeiros assassinados nos últimos cinco anos na Paraíba. Durante o protesto,
os policias utilizaram ainda um carro de som para chamar a atenção sobre os
casos.
Eles
pedem mais investimentos em segurança. De acordo com o comunicado divulgado
pela Asspom, há a necessidade de mecanismos legais para que se impossibilite a
morte de mais policiais no estado. Com isso, eles reclamam da ausência de
veículos blindados para a frota policial da Paraíba, ausência do reconhecimento
e do valor das boas práticas e a inexistência de uma política de reafirmação da
importância da polícia.
Além
disso, os manifestantes chamam atenção para o “desinteresse da bancada federal
e desmotivação do Governo Estadual no que se refere à mudança urgente da
legislação atinente aos militares estaduais e à Segurança Pública como um todo,
mais precisamente a urgente e necessária regulamentação do artigo 144 da
Constituição Federal, que ainda não definiu a atividade de Polícia no Brasil,
bem como a tão esperada construção e efetivação de uma Política Criminal que
iniba verdadeiramente a criminalidade e a violência”.
Conforme
comunicado da entidade, as mortes do cabo Ubirajara Moreira Dias, do 3º
Batalhão da PM, em Patos, após ter sido surpreendido por criminosos em um posto
de gasolina; e do sargento Josembergue da Silva, do 7º Batalhão, em Santa Rita,
depois de trocar tiros com um criminoso, durante exercício da atividade, são
casos recentes que merecem destaque pela crueldade.
O
G1 entrou em contato com o governo do Estado para comentar sobre o assunto, mas
até às 18h não recebeu retorno sobre as reclamações feitas pelos manifestantes.
G1
PB
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