Anísio Maia diz que Senador Lindbergh Farias expressou o sentimento da militância
O deputado estadual Anísio
Maia (PT) comentou, neste último final de semana, a repercussão do
pronunciamento do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) sobre a decisão do Diretório
Nacional do partido a respeito das eleições da Mesa Diretora na Câmara e no
Senado. A resolução não delibera apoio a nenhuma candidatura, no entanto, não
veta a possibilidade de apoio a candidaturas de parlamentares da base de Michel
Temer.
“Realmente é escandaloso,
e sabemos que há quem defenda participar da chapa de Rodrigo Maia na Câmara e
de Eunício de Oliveira no Senado. O senador Lindergh expressou todo o
sentimento da militância petista, e da esquerda em geral, contra uma postura
acovardada de uma cúpula partidária cúmplice do cretinismo parlamentar. É este
tipo de política que colocou o PT na maior crise de nossa história”, afirmou
Anísio Maia.
O parlamentar ainda
ressaltou que não há sentido em petistas estarem na mesma chapa com políticos
que promoveram o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff e contra os direitos
dos trabalhadores “Não podemos denunciar o golpe e compor chapa com golpistas.
Além do mais, Rodrigo Maia e Eunício de Oliveira serão os principais operadores
da agenda de Michel Temer no Congresso, que visa atacar o povo trabalhador
através de reformas como a da previdência e a trabalhista”, argumentou.
“O golpe ainda não
concluiu as maldades que tem para fazer, e não podemos nos misturar com o que
devemos combater. O PT precisa recuperar o apoio da classe trabalhadora e só
com a força das ruas poderemos enfrentar o golpismo dentro e fora do
parlamento,” afirmou.
Finalizando, Anísio Maia
acrescentou que o senador Lindbergh Farias cumpre um importante papel ao tornar
público este debate interno que é de interesse da esquerda e de toda
militância: “O companheiro Lindbergh, e grande parte do PT, entendem que a
gravidade do momento exige um retorno do partido às suas bases. Já passa da
hora de se estabelecer uma nova maioria dentro do PT, sem dubiedades e sem
conciliação de classes. O sentimento da militância é de que precisamos nos
diferenciar desta política tradicional, e voltarmos a sermos combativos”.
ascom
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