Em Picuí dois postos de combustíveis já estão sem gasolina.
Até o final da tarde desta quarta-feira
(23), dos 4 postos de combustíveis existentes na cidade de Picuí, apenas 2
ainda tinha gasolina. Nos outros dois já havia acabado. Era visível a fila de
motoristas e proprietários em busca de gasolina para seus veículos.
A situação é preocupante em
Picuí, já que os dois postos já estão despachando os últimos litros de gasolina
ainda existentes em seus reservatórios.
Em Brasília, o Governo Federal
pediu trégua, mas reunião com caminhoneiros terminou sem acordo. Representantes
dos caminhoneiros deixaram a reunião desta quarta-feira (23), com ministros da
Casa Civil, Transportes e Secretaria de Governo, afirmando que o governo não
apresentou propostas que levem ao fim da paralisação da categoria, que já dura
três dias. De acordo com o presidente da Confederação Nacional dos
Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, um novo encontro ficou agendado
para amanhã (24).
Diumar Bueno disse que as
entidades representantes dos caminhoneiros alertaram o governo sobre a
possibilidade de paralisação, mas não tiveram respostas. “O governo foi
previamente avisado e não tomou nenhuma providência, não chamou ninguém da
categoria para conversar e tentar estabelecer alguma coisa para que o movimento
não acontecesse”.
As principais reivindicações
dos caminhoneiros são a redução de impostos sobre o preço do óleo diesel, como
PIS/Cofins e ICMS e o fim da cobrança de pedágios dos caminhões que trafegam
vazios nas rodovias federais que estão concedidas à iniciativa privada.
Participaram da reunião os
ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Valter Casimiro Silveira (Transportes),
Carlos Marun (Secretaria de Governo) e o presidente da Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT), Mario Rodrigues. Do lado dos caminhoneiros,
estiveram presentes representantes de dez entidades. O encontro também teve a
participação de deputados federais.
A paralisação, que completa
três dias hoje, já provoca desabastecimento de mercadorias e combustíveis, além
de problemas de trânsito e congestionamentos. Também há relatos de reflexos na
aviação civil.
ClickPicuí/Agência Brasil
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