Famup lança campanha incentivando municípios a implantar coleta seletiva.
Na Semana do Meio Ambiente a
Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup) lançou uma campanha
de estimulo à implantação da coleta seletiva nos municípios paraibanos de forma
simplificada. A entidade vem desenvolvendo um trabalho junto aos gestores,
órgãos ambientais e Ministério Público pelo fim dos lixões nas diversas cidades
da Paraíba.
O objetivo desta campanha é
fazer com que os municípios possam separar o material reciclado dos compostos
orgânicos, visando a geração de emprego, renda e promoção da cidadania, além da
preservação do meio ambiente. “Precisamos estar atentos à preservação do meio
ambiente e essas ações começam a partir da coleta seletiva, um ato simples, que
toda pessoa pode fazer em sua casa e beneficia não apenas o meio ambiente, mas
que é capaz de gerar oportunidades de emprego nos municípios paraibanos, a
partir do trabalho de reciclagem”, destacou o presidente da Famup, George
Coelho.
A Famup orienta que os
municípios façam a separação do que pode ser reciclável e do que não pode e
explica que compostos orgânicos podem virar adubo. Destaca que mudanças de
hábitos podem fazer com que quilos e quilos de lixo não acabem em lixões e
aterros e ainda tenham o poder de mudar realidades, pois a reciclagem é fonte
de emprego e renda.
Neste ano, o tema da Semana
do Meio Ambiente é poluição do ar. A ausência de tratamento correto dos
resíduos sólidos resulta, entre outros prejuízos ao meio ambiente e à saúde das
pessoas, poluição do ar. Isso ocorre, principalmente, com a queima a céu aberto
do material descartado e a incineração de resíduos domiciliares por empresas
que não controlam os gases lançados na atmosfera. Portanto, são necessárias não
só a conscientização da comunidade e a estruturação de uma política pública
ambiental, como também a fiscalização dessas companhias públicas e privadas.
Dados – A Organização
Mundial da Saúde (OMS) ressalta que a poluição do ar é um fator de risco
crítico para doenças não transmissíveis e causa cerca de 24% de mortes por
doenças cardiovasculares, 25% por Acidente Vascular Cerebral (AVC), 43% por
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e 29% associadas ao cancro do pulmão.
Há, por outro lado, a intensificação do efeito estufa e do aquecimento global.
Conscientizando – Para se
ter uma ideia da importância da reciclagem e do reaproveitamento de materiais,
o plástico é um dos que levam mais tempo para se decompor no meio ambiente. De
acordo com informações da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
(Cetesb), O polietilenotereflalato, também conhecido como PET, dura uma média
de 200 anos para se decompor. O polipropileno que é usado para confecção de
para-choques de carro e carpetes leva cerca de 100 anos para desaparecer. O
plástico polietileno utilizado na composição de materiais médicos hospitalares
e utensílios domésticos, e o poliestireno, que serve para confecção de
brinquedos, ambos levam 50 anos para se decompor.
Assessoria de Imprensa
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