Ato em Monteiro precisa mostrar que o Nordeste merece maior respeito e que a Transposição precisa cumprir seu papel diz Jeová.
“O “SOS Transposição – Grito
do Nordeste”, a ser realizado, em Monteiro, no Cariri Paraibano, no dia 1º de
Setembro, precisa ecoar além da região, chegar ao Planalto Central, aos homens
do Ministério do Desenvolvimento Regional e mostrar a todos o quanto essa obra,
tão cara e importante para o Nordeste, não pode ser mais negligenciada, precisa
ser concluída e, mais que isso, servir ao seu grande propósito que é fazer
chegar água na casa dos nordestinos, disse hoje (22), o presidente da Frente Parlamentar
da Água e da Agricultura Familiar da ALPB, deputado estadual Jeová Campos, um
dos articuladores do movimento suprapartidário.
“Não podemos aceitar que
destruam a Transposição do São Francisco, que não terminem essa obra com apenas
3% faltando no Eixo Norte, que impeçam o Nordeste de se desenvolver e que
neguem a nós o direito de ter água boa e abundante. A exemplo do que foi em
2017, quando Lula esteve em Monteiro, novamente transformaremos a cidade na
capital da luta do povo brasileiro”, afirmou Jeová, lembrando que Monteiro foi
a primeira cidade da Paraíba a receber as águas da transposição, em março de
2017. Atualmente, o canal da transposição no município acumula apenas água das
chuvas, porque está com o bombeamento suspenso há cinco meses, desde fevereiro
último. Segundo informes da Agência Executiva de Gestão das Águas (AESA) essa
suspensão se deu em função de problemas na barragem de Cacimba Nova, em
Pernambuco. Para o deputado Jeová, isso caracteriza mais um descaso do Governo
Federal com a região Nordeste. “Ora, se há um problema, deve-se corrigi-lo. Se
há apenas 3% da obra a ser concluída no Eixo Norte, é preciso fazê-lo, mas, o
que o governo faz é ignorar, fazer de conta que não tem nada a ver com isso, e
no dia 1º de setembro vamos gritar contra todo esse descaso”, reitera Jeová.
No início desta semana, o
parlamentar se reuniu com agricultores paraibanos, na sede da Fetag, em João
Pessoa, para definir ações pontuais que serão realizadas durante o Grito. “Não
vamos a Monteiro fazer barulho, realizar um mero ato político, a intenção é
muito maior, vamos mobilizar as pessoas, acender o coração valente que tem
todos os Nordestinos e fazer ecoar, num só grito, que merecemos respeito,
atenção e, sobretudo, consideração. Uma obra gigantesca, cara, fundamental e
importante não merece esse descaso”, finaliza Jeová, convocando as pessoas a se
unirem ao movimento.
Assessoria
Nenhum comentário