Julho é o terceiro mês que mais matou mulheres em 2019, na Paraíba.
Foto: Editora de Arte/G1 |
Sete mulheres foram mortas.
Um dos casos está sendo investigado como feminicídio.
O mês de julho teve o
registro de 7 homicídios de mulheres. Os dados da Secretaria de Segurança e
Defesa Social do Estado (Seds) mostram que, desse total, um caso está sendo investigado
como feminicídio. O mês foi o terceiro com mais morte de mulheres em 2019.
O mês de maio lidera o
ranking de mulheres assassinadas. Dez foram mortas por homicídio doloso. Cinco,
desse total, foram feminicídios. Na sequência está o mês de abril, com nove
homicídios de mulheres e seis feminicídios.
Embora o mês de maio tenha
sido o mais violento, o mês de abril, em proporção foi o que mais registrou a
morte de mulheres por motivações de gênero. Nesse mês, o número de feminicídios
subiu 50% apenas em relação ao primeiro trimestre do ano.
Feminicídio em julho
Uma mulher foi morta a
facadas no dia 10 de julho, na Zona Rural da cidade de Sapé, na região da Mata
Paraibana. De acordo com informações da Polícia Militar da região, o suspeito
do crime é o ex-companheiro dela, que se matou logo após o crime.
O feminicídio teria
acontecido por volta das 2h. Conforme informações da Polícia Militar, o crime
aconteceu no Distrito Inhauá, na localidade do sítio Carrasco. A mulher foi
identificada como Josineide Ascendino da Silva, de 30 anos. O ex-companheiro
dela, José Lino da Cruz Irmão, de 41 anos, teria cometido o suicídio com uma
facada no peito.
Segundo informações da
Polícia Militar, o casal estava separado há seis meses, mas morava junto na
mesma casa. O suspeito já havia a ameaçado a vítima várias vezes, segundo os
vizinhos contaram à polícia.
Mortes do semestre
No primeiro semestre de
2019, 32 mulheres foram mortas por crimes letais intencionais, em toda Paraíba.
Desse total, 17 casos estão sendo investigados como feminicídios. O número
representa 53% dos homicídios de mulheres. E essa proporção já é maior do que o
mesmo período do ano de 2018, quando 48 mulheres foram assassinadas e 22 casos
foram tratados como feminicídios, representando 44% do total.
Por G1 PB
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